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Grêmio Mauaense adota crianças da ADC Rhodia
Por Da Redaçao
31/05/2000 | 00:32
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  A escolinha de futsal do extinto ADC Rhodia conseguiu garantir a sua sobrevivência e voltou a respirar. Depois que o clube fechou as portas no último dia 20, o Grêmio Mauaense resolveu "adotar" as 90 crianças que participam do projeto social, coordenado pelo técnico Dejair Camillo Ramalho, e cedeu o espaço para os treinamentos. "Nao vamos deixar na mao um time que quer competir. Por isso fizemos uma parceria com o patrocinador (Rhodia). Vamos oferecer somente a estrutura", explicou o presidente do Grêmio Mauaense, Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô. "Pretendemos juntar os destaques da equipe do Rhodia com os das escolinhas de futsal de Mauá, que treinam no clube, e montar um novo grupo que disputará as próximas competiçoes", completou.

Nesta terça, as equipes das categorias infanto, infantil, pré-mirim e mirim participaram do primeiro treino no novo ginásio. De acordo com o treinador, os atletas ainda entram em quadra com a camisa da Rhodia, mas a partir do segundo semestre a equipe vai usar o nome Grêmio Mauaense/Rhodia. "No Campeonato Estadual, vamos entrar com a nova camisa. Apesar de tudo, a Rhodia nos apoiou até agora e vai continuar com o patrocínio até o dia 5 de janeiro".

A sede do ADC Rhodia, que estava em Santo André há 71 anos, foi desativada e transferida para a sub-sede do bairro Batistini, em Sao Bernardo. De acordo com Ramalho, a sub-sede nao iria comportar as equipes, pois nao tem nenhuma estrutura. "O ginásio está em péssimas condiçoes e, além disso, as crianças nao iam querer ir até Sao Bernardo", disse. "A maioria mora em Santo André, Sao Caetano e Mauá", completou.

Os atletas serao "sócios" do clube. "Cada criança vai pagar uma taxa de R$ 8 por mês, mas vai poder utilizar toda a estrutura do clube, que tem dois ginásios e uma quadra coberta", explicou. O futuro dos outros esportes do ADC Rhodia também já está sendo definido. "Os atletas do judô estao treinando no Colégio Clóvis Bevilacqua, em Santo André, e as 80 crianças do futebol de campo estao tentando conseguir um espaço no Curuçá", explicou.

Colaborou Rafaela Garcia




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