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‘Crise aérea reduziu fluxo’
Por Heloísa Cestari
Enviada a Foz do Iguaçu
26/07/2007 | 07:08
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Depois do recorde de 1,3 milhão de visitantes registrado em 2005 – o que colocou a cidade em segundo lugar entre os destinos preferidos por estrangeiros no Brasil –, Foz do Iguaçu assistiu a uma redução no número de turistas devido ao caos aéreo.

“A crise da Varig foi um tiro no pé para nós. Ela tinha cinco vôos diários para Foz e trazia 500 mil passageiros por ano, ou seja, mais da metade dos nossos turistas”, afirma Raimundo Peres, diretor de marketing da Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu, lembrando que atualmente o município conta com um total de 12 vôos: quatro da Gol, seis da TAM e dois compartilhados entre as companhias Ocean Air e BRA.

O fluxo de viajantes internacionais também diminuiu: em 2005, 65% dos visitantes vinham de outros países. Para 2007, a expectativa é de fechar o ano com a marca de 1 milhão de pessoas, sendo menos de 50% estrangeiros.

Além da crise aérea, a variação cambial – em relação ao dólar e ao peso – contribuiu, segundo Peres, para a variação do fluxo internacional. “A valorização do real deixou a viagem menos barata para quem vem de fora, ao mesmo tempo que aumentou o número de brasileiros com destino à Europa em julho e agosto, ocupando, no retorno, o assento que poderia ser de um estrangeiro”, explica Peres, que ainda aponta outras causas para a queda no fluxo turístico em 2006: as eleições; a Copa do Mundo, que levou os europeus a voltarem suas atenções para a Alemanha; e a seca no Rio Iguaçu, que diminuiu em 77% o volume de água nas cataratas em meados do ano passado.

Para reverter a situação, a prefeitura investiu R$ 3 milhões na divulgação do turismo em Foz. Outros R$ 1,5 milhão vieram da iniciativa privada. Das 160 nacionalidades que visitam a cidade, os países mais freqüentes são, na ordem, Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Paraguai, Alemanha, Inglaterra, Itália e Chile.



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