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Gilson diz que Estado nao arca com sua parte na Saúde
Por Karen Camacho
Da Redaçao
19/09/2000 | 01:17
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prefeito de Diadema, Gilson Menezes (PSB), candidato à reeleiçao, rebateu nesta segunda as declaraçoes do secretário chefe da Casa Civil, Joao Caramez, de que o candidato foi indecoroso por ter utilizado obras realizadas em parceria com o governo do Estado para promover sua candidatura e por citar a problemática dos precatórios. "Indecoroso é o Estado que nao repassa nem um tostao para a saúde e nao cumpre com sua obrigaçao legal de arcar com 50% da despesa. O Caramez pegou pesado nas suas declaraçoes, nao precisa disso", disse. 

Segundo Gilson, é responsabilidade do governo do Estado arcar com 50% das despesas com a área da saúde, o que representa R$ 2 milhoes por mês. "Somando os valores ao longo de um ano, é possível construir quase dois hospitais como o do Serraria." Gilson disse que a Prefeitura responde hoje por 80% das despesas e o restante vem do governo federal.

O Hospital Serraria, que será entregue no mês que vem e está sendo construído e equipado pelo governo do Estado, é uma das fotos de obras utilizadas no material de campanha de Gilson. "A área é da Prefeitura e nós articulamos para que ele fosse terminado. Nao disse que construí, disse que agilizei a entrega, e informei que foi em parceria com o governo do Estado."

Outro ponto rebatido por Gilson foi a declaraçao de Caramez de que o prefeito está se aproveitando da questao dos precatórios. "Eu disse que o governador Mário Covas é neoliberal e isso nao é ofensa. Eles (Covas e Fernando Henrique Cardoso) nunca negaram que fazem política neoliberal, que concentram a renda nas maos de poucos e sacrificam a maioria da populaçao", disse.

Gilson admitiu que as chamadas do material sao "sensacionalistas". Caramez foi procurado em seu gabinete às 19h, mas nao foi localizado pela reportagem do Diário.

Expulsao - O assessor de imprensa do governador, Paulo Rocha, disse ontem que ele nao expulsou o candidato a prefeito de Diadema pelo PPS, José Augusto da Silva Ramos, de seu palanque no último sábado durante a entrega de unidades habitacionais.

Ele disse que Covas advertiu José Augusto de que a Lei Eleitoral nao permite a participaçao de candidatos em inauguraçoes, e nao o foi de maneira hostil.




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