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Público e sem verba extra, Consórcio encerra o ano
Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
08/12/2010 | 00:07
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 O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC encerrará o primeiro ano de atuação como entidade pública sem angariar um centavo sequer dos governos estadual e federal. No inicio do ano, as Câmaras das sete cidades aprovaram a mudança de caráter privado para público na entidade. O discurso de posse do atual presidente e prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), avisou que a mudança daria condições de reivindicar investimentos para atender a região.

A justificativa de Volpi para não ter buscado recursos extras é de que este primeiro ano serviu "para arrumar a casa". "Foi um ano de total trabalho braçal. Tivemos que realizar concursos públicos e estruturar como uma entidade pública", disse Volpi.

O verde garante que deixou legado pronto para seu sucessor e que "projetos viáveis" deverão ser atendidos pelo governo do Estado, ou federal. No entanto, a fala do atual comandante coincide com o discurso de José Auricchio Júnior (PTB), prefeito de São Caetano, antecessor de Volpi. Durante a cerimônia de troca de comando, o petebista garantiu que o Consórcio entraria em nova fase, se tornando "uma ferramenta a mais para fomentar o desenvolvimento da região".

Mesmo sem atender ainda a grandes investimentos, o orçamento fixado para 2011 é de R$ 4,7 milhões, as finanças deste ano foram de R$ 4,1 milhões. "O orçamento é repartido entre as sete cidades. Levamos em conta o potencial econômico de cada cidade, porque não seria justo Rio Grande da Serra contribuir como São Bernardo. O aumento da receita é só correção conforme a inflação", explicou Volpi..

 

TV DO GRANDE ABC

Durante a reunião de ontem que definiu o orçamento de 2011, os prefeitos Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, José Auricchio Júnior (PTB), de São Caetano, Mário Reali (PT), de Diadema, Adler Kiko Teixeira (PSDB), de Rio Grande da Serra e o vice de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), discutiram a criação de uma TV regional. "Estamos conversando com a NET provedora de TV por assinatura para organizar um canal para divulgar as ações do Consórcio e das prefeituras do Grande ABC", explicou Volpi. O custo com a implantação da tecnologia ainda não foi definido pelo GT (Grupo de Trabalho) de comunicação.

 

METEOROLOGIA

Os prefeitos também discutiram a implantação de radares meteorológicos para monitorar o tempo na região. "Queremos alugar satélite para fazer o monitoramento. A dúvida é se criamos central aqui no Consórcio, em uma Prefeitura, ou usamos a da empresa. O gasto seria em torno de R$ 120 mil mensais", definiu Clóvis Volpi.




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