Artigo

Quando assumi o governo, em 2009, vivíamos períodos de incerteza. O município vinha de crise institucional iniciada cinco anos antes, com a cassação do direito do cidadão escolher na urna quem deveria ser o chefe do Executivo para o período de 2005 a 2008. Além desse componente, de 2006 a 2008 a cidade deixou de avançar, não aproveitando, por exemplo, o bom momento vivido pelo País, com o governo federal auxiliando os municípios por meio de políticas e programas como o PAC. Foi situação diferente do período 1997 a 2002, quando o então presidente da República se negava a receber prefeitos e virava as costas para as cidades.

O ano de 2009 foi a hora de tomar pé da situação e descobrir, aos poucos, os esqueletos que jaziam nos armários e nas gavetas. O resultado não poderia ter sido pior: R$ 237 milhões em restos a pagar, mais da metade do Orçamento daquele ano. Hoje, quando Mauá completa 57 anos, a situação já é melhor. No que chamo de travessia, saímos de cenário sem compromisso com a boa gestão pública para outro, no qual já temos planejamento do que vamos fazer, obras avançando, equipamentos públicos já inaugurados e outros que serão entregues nos próximos meses.

Esse acúmulo de realizações só é possível devido à nossa capacidade de articular com os governos do Estado e federal, de elaborar projetos, de resgatar iniciativas que deram certo nas duas primeiras gestões e também pela cooperação e parceria com a Câmara Municipal e com a iniciativa privada, que já viabilizou a construção de dois Centros de Referência em Assistência social e dois Centros de Ações Socioeducativas. Construímos e inauguramos duas outras escolas. Estamos construindo outras três unidades e já temos projetos para mais duas, além de uma creche com recursos do governo do Estado. Construímos quatro Unidades de Pronto Atendimento, em parceria com o governo federal, e uma delas já será inaugurada no dia 11. Com o Estado, também viabilizamos um Ambulatório Médico de Especialidades.

Sozinha, Mauá não teria condições de fazer isso. Sem gestores que tenham a consciência de nossa situação e que estejam dispostos a divulgá-la e debatê-la com a comunidade, também não. Lá em 2009, a proposta era reconstruir Mauá. Mesmo com tantos obstáculos, estamos conseguindo, e agora podemos dar para a cidade os parabéns que ela merece, e sabendo que está no caminho que sempre mereceu.

Oswaldo Dias é prefeito de Mauá.

Palavra do leitor

Rudge Ramos

No dia 26 o Rudge Ramos, em São Bernardo, completa 120 anos. Nunca sentimos vontade de comemorar a data porque o bairro era esquecido. Porém, agora, faço questão de comemorar e lembrar o aniversário, pois a atual administração está dando cara nova ao bairro. Parabéns ao bairro Rudge Ramos e obrigado à nova administração por nos dar esse orgulho.
Juarez Barboza de Castro
São Bernardo

Mauá 1

Em referência à reportagem ‘PSDB pede impeachment de Oswaldo' (Política, ontem), a Prefeitura de Mauá ressalta que a administração repassou os processos e pediu providências ao Ministério Público sobre fraudes da dívida ativa. Foi a Prefeitura, aliás, quem primeiramente informara ao Diário sobre o caso.
Prefeitura de Mauá

Mauá 2

Parabenizo os meus conterrâneos de Mauá pelos seus 57 anos de emancipação político-administrativa. Edifícios, viadutos, faculdades, shopping etc. Diferente da cidadezinha que ficou na minha lembrança, quando as famílias se conheciam, quando os carros eram raros e as carroças e charretes andavam pelas ruas tranquilas e poeirentas, transportando pessoas e cargas que chegavam à estação ferroviária. Saudade do ginásio, da paineira, do casarão do Barão de Mauá (hoje museu), do jardim japonês, da fonte luminosa (hoje rodoviária), da Igreja Matriz, das matinês do cine Santa Cecília, dos bailinhos nos clubes tradicionais. Era essa a nossa vidinha, simples e pacata na Cidade da Porcelana. Parabéns Mauá! Que os próximos gestores preservem os poucos patrimônios históricos que ainda restam e sigam efetivamente o lema ‘amor pela cidade' olhando com carinho pelos munícipes. É o que desejo.
Eunice Gallo
São Caetano

Pará

Fico admirado com quanto dinheiro, tempo, energia e inteligência (ou falta dela) estão sendo gastos com o plebiscito sobre a divisão do Pará! Será que todos esses recursos não seriam mais bem aplicados em Educação, Saúde e Segurança para o povo paraense?
Roberto Saraiva Romera
São Bernardo

Fernando Pimentel

Várias siglas que podem significar qualquer coisa, como P-21, QA e HAP, mas que, certamente, significam que os negócios escusos e antiéticos do ministro Fernando Pimentel quando mais se mexem neles, mais fedem. Esse ministério de Dilma é realmente uma vergonha, e não é somente a parte herdada de Lula.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro (RJ)

Quem não deve...

A devassa do CNJ no Tribunal de Justiça de São Paulo, que também será feita em outros Estados, para investigar pagamentos ilegais a desembargadores, enriquecimento ilícito e posses incompatíveis com sua renda, provocou indignação nos componentes do tribunal. Essa indignação me parece descabida: quem não deve, não teme.
Mário A. Dente
Capital