Setecidades Titulo Verba para hospital
Emenda garante R$ 5 milhões para Nardini, anuncia ministro
Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
18/03/2012 | 07:00
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu que o Hospital Nardini, em Mauá, receberá nos próximos meses investimento de R$ 5 milhões, que deverá ser utilizado para a compra de equipamentos. A verba será destinada por meio de emenda da senadora Marta Suplicy (PT-SP), protocolada na semana passada. Após passar por trâmites burocráticos, deverá chegar aos cofres do hospital em aproximadamente dois meses.

Padilha esteve em Mauá para a inauguração da segunda UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do município, na Vila Assis. O novo equipamento, de 1.200 metros quadrados, terá capacidade para atender até 300 pessoas por dia. A primeira unidade mauaense foi entregue em dezembro, no Jardim Zaíra. No fim do mês, a Prefeitura promete concluir a UPA da Vila Magini e, até o fim do semestre, a do Jardim Maringá. O investimento total do ministério para as quatro unidades é de R$ 8 milhões. Para administrar as UPAs, o investimento da União é de R$ 350 mil por mês.

Segundo o ministro, a principal função das UPAs é desafogar os hospitais. "De 100 atendimentos, 97 são resolvidos na própria UPA. Sem elas, todos esses pacientes iriam ocupar vagas em hospitais convencionais", avalia.

A estimativa do vice-prefeito e secretário de Saúde de Mauá, Paulo Eugenio Pereira Junior, é que, após a inauguração das quatro unidades, a demanda do pronto-socorro do Hospital Nardini seja reduzida entre 80% e 90%. Atualmente, a unidade atende cerca de 1.100 pessoas por dia. "A ideia é fazer com que os casos de emergência sejam atendidos na UPA, enquanto o Nardini fique com os casos de maior complexidade", comenta o secretário.

No fim do ano passado, o ministro anunciou repasse mensal de R$ 1 milhão para o custeio das atividades do Nardini, que atualmente é gerido pela Fundação do ABC.

HOSPITAL REGIONAL - Em discurso, Padilha reforçou a necessidade de novo hospital para atender à população de Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Zona Leste da Capital. Apesar do reconhecimento da demanda, o ministro afirmou que a construção do equipamento cabe ao governo de São Paulo. "Não é responsabilidade do Ministério da Saúde, mas estamos dispostos a acompanhar e dialogar com o Estado", ponderou.




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