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Em mais um evento, Alckmin recebe novo apoio de empresários
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
01/12/2005 | 08:20
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Evento que reuniu cerca de 400 executivos e empresários quarta-feira em São Paulo se tornou mais um ato de apoio do setor empresarial à candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República. Foi um almoço, organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que contou com a presença de Alckmin.

Durante o almoço, foi feita uma pesquisa em tempo real com os executivos. O levantamento, feito pelo Lide em parceria com a FGV, confirmou a preferência do setor pelo governador na sucessão presidencial de 2006. De acordo com o levantamento, 90% afirmaram que votarão em Alckmin em 2006, 6% que preferem o prefeito da capital paulista, José Serra (PSDB), 2%, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 2%, outros candidatos.

Antes de se fechar a apuração do levantamento, o coordenador do Lide, João Dória Júnior, e outros empresários já rasgavam elogios ao governador e manifestavam seu apoio à candidatura dele. "Se Deus quiser, espero que o sr. possa estar no Palácio do Planalto com esta postura de ética, transparência e eficiência", disse Dória Júnior.

Convidado a discursar, Alckmin falou como candidato, apresentou um balanço das ações do governo de São Paulo, destacando como exemplos a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 200 itens e a economia de R$ 3,14 bilhões obtida com compras do governo feitas pelo sistema eletrônico de leilão reverso.

O governador paulista disse que o grande desafio do país é o crescimento e apresentou propostas que considera essenciais para o Brasil retomar a rota do desenvolvimento. "Temos de cortar gastos, investir em segurança, saúde e educação, pois um governo ético não é apenas aquele que não rouba e não deixa roubar, mas o que não deixa também o dinheiro escorrer pelo ralo", pregou.

Após o resultado, o governador de São Paulo afirmou que, se for o escolhido pelo partido para esta disputa, arregaçará as mangas e promoverá um "verdadeiro mutirão" em prol da redução dos gastos públicos, em defesa das reformas, principalmente, a do Estado, e a favor do crescimento. "O povo brasileiro será mais exigente nas próximas eleições e verá o que está se fazendo na prática, pois existe um grande abismo entre falar e fazer", emendou, sob aplausos dos executivos.




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