Cultura & Lazer Titulo Lançamento
A rica história das
paróquias da região

Jornalista do Diário, Ademir Medici lança livro
no Grande ABC depois de três anos de pesquisa

Vinícius Castelli
15/11/2013 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


O historiador, jornalista e escritor Ademir Medici é daquelas figuras curiosas, que não se cansa de conhecer, encontrar e desbravar fatos lá do fundo do baú. Agora ele aparece com mais uma preciosidade, fruto de extensa pesquisa: o livro Semente do Grande ABC (486 págs., R$ 50), que tem lançamento hoje, em São Bernardo, a partir das 17h, na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem (Rua Padre Lustosa, 391, Centro).

 A obra, 33ª na carreira de Medici, aborda a história de dois séculos da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, das outras 97 paróquias do Grande ABC e de suas 262 comunidades. O livro é realização da própria basílica, como parte das comemorações pelo seu bicentenário. 

 O lançamento traz um CD com cânticos e depoimentos, inclusive de padres já falecidos e do bispo dom Jorge Marcos de Oliveira, entrevistado pelo autor em 1979.

 Além de Medici, responsável pela coluna Memória, no caderno Setecidades, o livro tem projeto gráfico assinado pelo diagramador Rafael Santos e a capa idealizada por Agostinho Fratini, ambos da equipe de Arte do Diário.

 A realização desse livro é fruto de três anos de trabalho, nos momentos de folga do autor. “Na verdade, é uma história de vida. Pude recuperar reportagens que fiz 40 anos atrás, quase todas no Diário. E descobri que em cada paróquia existe um historiador – ou historiadora. O desafio foi localizá-los e compartilhar com eles o projeto”, afirma.

 Medici conta que o livro é dividido em três grandes partes. Na primeira, traz a história da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, com diversos capítulos. “O mais extenso focaliza a Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, com a Procissão dos Carroceiros. Na segunda parte, a história da Diocese. Na terceira, a história das 97 paróquias que derivaram da paróquia mãe, da Boa Viagem. Intercalando, as linhas do tempo, todas ilustradas.”

 Medici conta que procurou destrinchar qual paróquia se desmembrou da outra. Ele conta que nestes três anos percorreu, às vezes com sua mulher, Ivete, às vezes sozinho, de ônibus, trem, trólebus ou de carona, as paróquias. Apresentava o projeto nas igrejas e deixava questionários. “E tirava fotos – nunca fotografei tanto na minha vida”, diz. 

 “Descobri que mantenho a chama de um ‘jovem’ repórter de volta à sua geografia, que é o Grande ABC. Surpreso, vi bairros transformados em metrópoles, casos da Grande Alvarenga, em São Bernardo, e da Grande Zaíra, em Mauá. Bairros que visitara décadas atrás, me acolheram novamente, abrindo seu coração”, analisa. 




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