Os metalúrgicos da CUT (Central Única dos Trabalhadores) começaram quarta-feira, efetivamente, a negociação da Campanha Salarial 2007 com a bancada patronal do Grupo 10 (serralheria, lâmpadas, estamparias, prensas, entre outros).

Na segunda rodada, as negociações ficaram por conta das cláusulas sociais. Segundo o presidente da FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo), Valmir Marques, o Biro-Biro, 34 cláusulas dos acordos anteriores já foram renovadas.

“As outras receberam algum tipo de alteração ou são novas, por isso serão mais debatidas. Mas avalio essa reunião como produtiva”, explicou o dirigente.

As novas reivindicações são semelhantes às cláusulas negociadas e conquistadas em grande parte das negociações dos metalúrgicos de outros grupos, que encerraram a campanha em setembro.

Entre as propostas estão, a obrigatoriedade da empresa negociar com o sindicato a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a melhora no auxílio-creche, a diversidade nas contratações e o direito à refeição igual para todos os trabalhadores nas fábricas.

A federação também quer a adesão à Convenção de Prevenção a Acidentes em Prensas, que melhora as condições de trabalho dos metalúrgicos do setor.

Quanto à questão econômica, o esperado é que o acordo feche próximo do conquistado pela categoria em outros ramos, um aumento salarial real de 2,5%.

O Grupo 10 tem o mês de novembro como data-base. A próxima reunião está marcada para o dia 9.