Vinte e cinco pessoas morreram, entre elas dois soldados americanos, e quase 70 ficaram feridos neste domingo numa série de ataques através do Iraque.

O ataque mais sangrento ocorreu no sul de Bagdá, onde 16 pessoas foram mortas e 45 ficaram feridas ao serem atingidas por oito morteiros.

Os dois primeiros morteiros caíram por volta das 17h30 (11h30 no horário de Brasília) num mercado de legumes em Saidija e seis outros em Abbu Tchir, bairro xiita na entrada sul de Bagdá. Mulheres e crianças estão entre as vítimas.

Além disso, homens armados invadiram uma casa numa cidade da região de Baaquba (60 km ao norte de Bagdá), mataram a tiros dois homens da mesma família e feriram uma mulher.

O ataque ocorreu por volta das 13h30 (7h30 no horário de Brasília) na cidade de Hajj Nasser, quatro quilômetros ao noroeste de Baaquba. Todas as vítimas são membros da tribo xiita dos al-Saïdi.

Em Baaquba, homens armados num carro abriram fogo contra jovens que jogavam futebol numa praça de um bairro do oeste da cidade. Dois civis foram mortos e seis ficaram feridos, entre eles duas crianças.

Em Madaën, localidade situada 30 km ao sul de Bagdá, um membro da coordenação da polícia foi morto e outros dois ficaram feridos na explosão de duas bombas jogadas contra seu carro, informou a polícia.

Em Hilla, 100 km ao sul de Bagdá, cinco pessoas ficaram feridas nesta manhã quando uma bomba colocada num microônibus explodiu diante da estrada que leva às cidades iraquianas.

Uma explosão ocorreu no banheiro de um monumento xiita em memória do imã Ali, em Basra, deixando dois feridos.

Em Mossul (370 km ao norte de Bagdá), seis policiais ficaram feridos em dois ataques com arma automática no centro e no leste da cidade, segundo um coronel da polícia, Fathi Khodr.

Além disso, dois soldados americanos foram mortos no domingo no oeste de Bagdá na explosão de uma bomba contra seu veículo, disse um comunicado do exército americano. O primeiro morreu no ataque e o segundo, no hospital.

Com esta morte, sobre para 2.291 o número de soldados americanos e funcionários do exército mortos no Iraque desde a invasão do país em março de 2003, segundo levantamento da AFP baseado em dados fornecidos pelo Pentágono.