Uma pessoa morreu outras 34 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba pouco depois da meia-noite na cidade colombiana de Cali (500 km ao sudoeste de Bogotá).

O veículo explodiu diante de uma unidade de comando da polícia metropolitana de Cali. O ataque matou o taxista Gil Antonio Palomino, além de ter ferido 18 policiais e 16 civis.

A caminhonete utilizada no atentado tinha 70 quilos de explosivos. A detonação sacudiu uma área de 300 metros, destruiu a fachada da sede da polícia, um edifício de cinco andares na zona noroeste de Cali, uma cidade de dois milhões de habitantes.

"Temos, além do comando da polícia, destruição em 30 casas dos arredores e em um hotel. Milagrosamente o número de mortos não é maior", disse o sargento Ricardo Ramos, coordenador de turno do corpo de bombeiros de Cali, que participou das operações de resgate.

Shirley, esposa do taxista, e que está grávida do primeiro filho, afirmou que conversou com o marido na tarde de domingo e que recebeu a notícia da morte uma hora depois da explosão.

"Era na única coisa que conseguia trabalho. Há seis ou sete anos se dedicava a isto (dirigir)", afirmou.

Sem nenhuma pista concreta sobre os autores do atentado, as autoridades de Cali ofereceram 100 milhões de pesos (US$ 45 mil) de recompensa por qualquer informação que leve aos criminosos.

O general Hipólito Herrera, diretor de segurança cidadã da polícia nacional da Colômbia, atribuiu o atentado à guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).