A destruição está programada para acontecer no domingo, às 12h, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. A Associação, criada em 1999, deve entrar nesta tarde com o nono mandato de segurança para tentar impedir a destruição. Dos oito mandatos, a entidade perdeu três.

De acordo com o advogado, foram incluídas na destruição algumas armas com valor histórico e pelo menos uma que faz parte de um processo ainda em julgamento. Lustosa também afirmou que há armas novas que poderiam ser encaminhadas à polícia.

Garotinho – O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho negou que as armas históricas estejam junto com as que serão destruídas. De acordo com ele, junto com o material existem armas do mesmo modelo e da mesma data de fabricação as que foram usadas nas Guerras do Paraguai e de Canudos, nas Revoluções de 30, Federalista e Revolta Armada. O governador garantiu que não são as mesmas.

Destruição das Armas – Os dois sentidos das pistas do Aterro serão fechadas a partir de meia-noite. Durante a destruição das armas, 30 artistas plásticos do Parque Laje e da Funarj vão estar no local orientando os interessados em participar da confecção dos painéis com mensagens de paz.

Os artistas vão utilizar técnicas como pintura, colagem e grafite, além de materiais alternativos como serragem, grãos e plástico.

O evento também terá apresentação de capoeira e esquetes de teatro, além de garantir a distribuição de uma pipa para cada criança que entregar uma arma de brinquedo.