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'Trilhei o caminho que sonhei'

Cantor Pedro Mariano ‘repassa’ sua carreira no Teatro Lauro Gomes

Miriam Gimenes
21/02/2019 | 07:07
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Divulgação


Um quarto de século separa o Pedro Mariano do início de carreira para o de hoje. E se ele pudesse conversar com aquele jovem cantor sobre o que viria nas décadas seguintes, certamente não lhe diria nada diferente do que, de fato, ocorreu. “Eu tinha muitos objetivos, mas muito poucas certezas. Hoje vejo que o que tinha era muita vontade de correr atrás dos sonhos. E tenho convicção de que o caminho que trilhei é o caminho que eu queria”, analisa.

E é sobre esse período importante da sua vida que o cantor falará – com a ajuda de notas musicais – amanhã, no palco do Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo, a partir das 21h. Junto com o pianista Marcelo Elias e o baixista Leandro Matsumoto, ele apresentará o Pedro Mariano – Show DNA, em que revisita os sucessos da sua carreira e também mostra os sucessos de seu último álbum, que dá nome à apresentação.

“Trata-se de um show versátil, feito em trio – ora com guitarra, ora com piano – e que contemplamos um perfil diverso. Vou visitar as músicas do projeto orquestral (DNA) e revisitar minha carreira, buscar algo que havia ficado esquecido, mostrar o que fiz ao longo de 24 anos de carreira”, adianta. Além de músicas como Voz no Ouvido e Simplesmente, ele também cantará DNA (Edu Tedeski), Alguém Dirá (Pedro Altério e Pedro Viáfora), Enfim (Daniel Carlomagno), além de regravações de importantes cantores da MPB, como Êxtase (Guilherme Arantes) e Um Pouco Mais Perto (Ana Carolina, Chiara Civello e Edu Krieger), entre outras.

Pedro Mariano, que carrega no sobrenome e no sangue o DNA de dois grandes expoentes da música, a cantora Elis Regina e o pianista César Camargo Mariano, diz que os teve, durante todo esse período, como exemplos. “Independentemente de serem meus pais os tenho como grandes ídolos e referências profissionais. O que eles conquistaram é tudo que qualquer artista sonha em realizar. Conseguir o protagonismo no espaço de tempo que Elis conquistou, ter o protagonismo dentro do universo de músicos que meu pai conseguiu ao longo dos anos poucos vão conseguir”, analisa. Mas a cobrança que sentiu desde que começou a cantar nunca foi um fardo. “Ao longo da minha carreira tentaram incutir nessa condição (de filho deles), deram a isso uma importância maior do que tinha. Essa energia gasta por muitos sempre me pareceu uma grande perda de tempo.”

O que ele sabe, pelas conversas que teve com o pai, é que muito do que almejaram e os dos adjetivos que conquistaram ao longo da carreira não foram planejados. “Eles queriam fazer música, fazer a diferença. Quero o mesmo: fazer diferença com minha música. Se eu conseguir mudar, com a minha profissão, a vida de uma pessoa, para mim, já está bom.” E daqui a 25 anos, como vê a sua carreira? “Espero que ainda esteja trabalhando, porque significará que o que eu faço estou fazendo da maneira correta.”

Pedro Mariano – Show DNA – Música. No Teatro Lauro Gomes – Rua Helena Jacquey, 171. Amanhã, às 21h. Ingr.: R$ 100 (R$ 50 meia-entrada). À venda em www.billheteriaexpress.com.br.  




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