O ministro descreveu Vieira de Mello como "um grande diplomata, que serviu à ONU em muitos países,onde havia distúrbios e conflitos". "Vieira de Mello foi um grande amigo da maioria de nossos dirigentes", disse por sua parte o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Roberto Soares Cabral. "Foi um homem que sempre defendeu a paz, os direitos humanos, a democracia e a justiça para o povo do Timor Leste", acrescentou.
Entre os cargos desempenhados pelo diplomata brasileiro, figura o de chefe da Administração transitória da ONU no Timor Leste, que preparou o país para a independência depois da sangrenta separação da Indonésia em 1999.
Em agosto de 1999, o Timor Leste votou por sua independência da Indonésia, que havia invadido a ex-colônia portuguesa em 1975. A votação independentista provocou uma onda de violência e destruição de parte das milícias partidárias de Jacarta e de algumas tropas indonésias que se retiravam.
Vieira de Mello chegou ao território em novembro daquele ano e permaneceu ali até a independência, em maio de 2002, supervisionando os esforços da ONU para construir uma nação.
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