Política Titulo São Bernardo
DEM anuncia que está fora do arco de aliados de Tarcisio

Partido, integrante da base de Luiz Marinho, alega diferença de posicionamento político

Por Raphael Rocha
03/06/2016 | 07:00
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Aliado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), desde o primeiro mandato, o DEM anunciou que não vai apoiar o projeto eleitoral do ex-secretário de Serviços Urbanos e Coordenação Governamental Tarcisio Secoli (PT).

A legenda alegou distanciamento político em nível nacional como motivo do rompimento. “Não tem como (apoiar), até pelo perfil que o DEM adotou em Brasília, de contestação ao PT”, sintetizou Mauro Miaguti, único vereador do DEM e presidente da sigla.

Miaguti evitou anunciar o futuro do partido na cidade. Internamente, a legenda conversa com o deputado federal Alex Manente, pré-candidato a prefeito pelo PPS, com o deputado estadual Orlando Morando, nome do PSDB na corrida eleitoral, e até mesmo cogita projeto solo no pleito.

O vereador disse que o partido recentemente filiou dois empresários de São Bernardo com potencial eleitoral e que esse fator poderia alterar a força do DEM nos bastidores da política local.

A oficialização da saída do DEM da coalizão que apoiará a campanha de Tarcisio Secoli amplia a extensa lista de baixas eleitorais do PT de São Bernardo.

Em 2012, Marinho formou bancada governista com 20 parlamentares, sendo oito do PT e o restante de siglas aliadas. Desses 12, sete decidiram que não vão caminhar ao lado de Tarcisio Secoli no pleito: José Walter Tavares (PHS), Martins Martins (PHS), João Batista (PRB), Rafael Demarchi (PRB), Antonio Cabrera (PSB), Fábio Landi (PSB) e, agora, Miaguti.

Nesta semana, o PV, que esteve com Marinho ainda na campanha de 2008, revelou que não estará com Tarcisio nas urnas. A legenda – que tem Augusto Miolaro no primeiro escalão (é chefe da Cajuv, Coordenação da Juventude) – engrossou o arco de aliança de Alex Manente.

Quando se desligou do governo, na terça-feira, Tarcisio minimizou as baixas e afirmou que contava com 15 partidos aliados.

MAIS BAIXAS
Outro que pode sair da base de sustentação é Gilberto França (PMDB). Seu partido fala em candidatura própria, mas dirigentes locais conversam com a oposição. França é um dos mais fiéis vereadores da bancada governista, porém já disse que acatará a decisão que a sigla tomar. 




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