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Pentágono rejeita investigação externa de suicídios em Guantánamo
Por Da AFP
13/06/2006 | 14:07
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O Pentágono rejeitou nesta terça-feira o pedido da AI (Anistia Internacional) de uma investigação independente do suicídio de três prisioneiros na base naval de Guantánamo, em Cuba, e afirmou que o Exército americano é capaz de analisar o caso.

"Não seria conveniente", disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.

"Os Estados Unidos são suficientemente capazes de analisar seus próprios processos, para determinar se necessitam ou não de mudanças", acrescentou Whitman, assinalando que o suicídio "será investigado de forma devida".

Um total de 760 prisioneiros já passaram por Guantánamo. Dos 460 que permanecem na base, apenas 10 foram formalmente acusados, mas nenhum foi julgado.

Rob Freer, membro da AI, disse que a realização de "uma investigação completamente independente é uma questão de prioridade absoluta, principalmente após as declarações de membros de alta patente do Exército e do governo americano".

Freer lembrou as palavras do contra-almirante Harry Harris, comandante do campo de Guantánamo, segundo quem "os suicídios não foram atos de desespero", e sim um ato de guerra contra os Estados Unidos.



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