O metalúrgico Michel Antônio da Costa, de São Bernardo, foi impedido de entrar na agência Planalto do Banco do Brasil. O motivo? Ele calçava botas com bico de metal.

Costa foi ao banco para sacar R$ 10 do caixa eletrônico. Ele não contava, porém, que a máquina que emitia as chamadas “notas pequenas” estivesse quebrada.

“A atendente me deu duas opções: ir a outro banco ou pegar o dinheiro dentro da agência”, conta Costa.

Ele avisou que suas botas eram especiais, por isso, a porta de segurança teria de ser desativada para que sua entrada fosse permitida.

A funcionária teria dito que o procedimento não era possível, pois a porta é automática.

“Não entendo. Em outros bancos eu mostro a bota e eles liberam a entrada”, diz Costa.

“Vários amigos contam ter visto seguranças armados passarem pela porta dessa agência (Planalto) sem travar”, reclama o metalúrgico que acabou tendo de pedir dinheiro emprestado aos colegas de trabalho.

De acordo com o Banco do Brasil, vigilantes e funcionários não são responsáveis pelo travamento da porta que serve para evitar assaltos.

O Procon aconselha o cliente a abrir processo por danos morais, caso tenha se sentido ofendido pelo procedimento adotado.