Secretário de Finanças afirma que, no momento, reajuste de 3,5% é o máximo a ser oferecido
Secretário de Finanças no governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), Francisco José Rocha (PSDB) descartou ontem melhorar agora a proposta de 3,5% de reajuste salarial feita aos servidores públicos, alegando dificuldades financeiras.
O plano ofertado pela administração do verde foi rejeitado pelo Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema), que reivindica 11%, sendo 7,89% de reposição inflacionária e 3,11% de aumento real. Na quinta-feira, a classe decretou greve a partir do dia 15 caso a Prefeitura não eleve a propositura ao nível da inflação.
“Recebemos de maneira natural (o posicionamento do Sindema). Há crise econômica, aumento do desemprego. Tratamos com o sindicato, expusemos as dificuldades. Se a receita melhorar, podemos avançar (na proposta)”, justificou Chico Rocha.
Sobre iminente paralisação, o titular da Pasta lamentou a possibilidade, porém reconhece contestação. “Queremos que não entrem (em greve). Prejudica principalmente a população. Mas é um direito legítimo dos funcionários”, adicionou.
O secretário buscou assegurar esforços por parte do Executivo para valorizar funcionalismo. “Para mostrar que há vontade política do governo (para conceder o reajuste), os cargos em comissão não terão seus salários reajustados neste primeiro momento. Demos a reposição da inflação no primeiro e segundo anos do governo.”
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.