Schil prestou depoimento aos promotores Rômulo Ferraz, Sérgio Tonet, Rodrigo Cançado e Rodrigo Albuquerque, que investigam as máquinas de caça-níquel no Estado e o envolvimento de Decat na tentativa de suborno. Os promotores desconfiam que a fita pode ter sido gravada por empresários do setor de caça-níquel em retaliaçao às apreensoes das máquinas, consideradas jogos de azar, que estao sendo feitas pelo MP. "Nao temos nada a ver com isso. Estamos lutando pelo direito de continuar explorando essas máquinas, mas dentro da legalidade, nosso caminho é a Justiça", garante.
Os promotores nao quiseram comentar as declaraçoes de Schil. Segundo eles, esse foi o primeiro de uma série de depoimentos que serao tomados para esclarecer se existe ou nao um esquema de propinas dentro do MP. Eles disseram já ter pistas sobre a identidade de uma pessoa cuja voz aparece nas gravaçoes negociando com o genro do procurador um esquema para abrandar a pressao sobre a apreensao das máquinas.
Nas gravaçoes, essa pessoa se identifica como sendo um representante das empresas de caça níquel em Goiás. "Mas desconfiamos que essa pessoa é do estado e se identificou como sendo de outro estado para nao levantar suspeitas", disse o promotor Rodrigo Albuquerque. Segundo ele, o MP deve comparar a voz de Schil com a voz que aparece na gravaçao para se certificar que nao sao a mesma pessoa.
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