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São Caetano ganhará dois centros para cadastro de voluntários para estudo da Coronavac

Intenção é acelerar constatação da eficácia da vacina; presidente da Câmara, Rodrigo Maia, participou de coletiva

Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
23/10/2020 | 12:45
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Divulgação/Governo do Estado


Além da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), São Caetano ganhará mais dois centros para inscrição de voluntários para estudo clínico da Coronavac afim de acelerar a constatação da eficácia da vacina.  O anúncio foi feito pelo governador do estado, João Doria (PSDB), em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, que contou com a presença de um integrante novo: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Democratas). O parlamentar justificou a presença por apoiar o imunizante que está sendo produzido pelo Instituto Butantan. 

"Serão mais seis novos centros de testagem, quatro na periferia de São Paulo e dois em São Caetano. Com isso, vamos aumentar a quantidade de voluntários a testarem a vacina e o objetivo é chegar a 13 mil pessoas. Quanto mais rápido possível finalizarmos o estudo da eficácia, mais cedo poderemos imunizar não só a população de São Paulo, como a do Brasil todo", disse Doria. Um dos centros de testagem será em Guaianases, outro na regional Sul de São Paulo e o terceiro no Mandaqui, além dos dois no Grande ABC - os locais ainda não foram definidos e serão divulgados nos próximos dias, segundo o Butantan. Até o momento, existem 22 centros e 9 mil voluntários foram imunizados.

Segundo a Prefeitura de São Caetano, os centros colaboradores funcionarão como postos avançados de recrutamento para estimular e agilizar a inclusão de novos voluntários do Centro de Pesquisa da USCS. "Com o objetivo de aumentar o número de participantes o mais rápido possível para que se atinja, o quanto anotes, os 13 mil voluntários necessários para a pesquisa. Mais detalhes sobre os centros colaboradores serão informadas em breve", descreve nota da prefeitura.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que, até o momento, já foram aplicadas 15 mil vacinas e ela tem se mostrado a mais segura para imunização da Covid. "Tivemos uma semana de lances dramáticos (se refere ao governo federal). Com estes novos centros, vamos ganhar velocidade para que a eficácia possa aparecer o mais rápido possível. Acreditamos que em dezembro teremos uma resposta."

Rodrigo Maia fez coro com os dois e explicou a razão de não ter encontrado Doria na última quarta-feira (21), em Brasília. "Fiz questão de estar aqui hoje porque na quarta (21), quando nos encontraríamos, fiquei indisposto. Falaram muita coisa, mas não sofri pressão de ninguém. Peguei uma virose do meu filho. De forma alguma deixaria de recebê-lo. Somos amigos. (...) O Butantan não é um instituto qualquer, tem uma história de respeito. Quando a vacina estiver aprovada pela Anvisa, creio que a gente consiga o diálogo com o presidente (Bolsonaro), com o Congresso, para que a gente possa autorizar não só essa vacina mas como todas que forem aprovadas." Ele lembrou que teve Covid e disse não se tratar de um vírus qualquer. "Perdi 10 quilos em onze dias, não é um vírus tranquilo. É preciso que tenhamos logo a vacina", completou. O presidente defendeu o diálogo para que logo possa ser garantida proteção, principalmente ao grupo de risco. 




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