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São Caetano tem o melhor índice de longevidade do Brasil

Cidade do Grande ABC lidera ranking que leva em consideração critérios importantes para que a população envelheça com saúde

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
15/10/2020 | 08:26
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Celso Luiz/DGABC


 São Caetano é a melhor cidade do Brasil para envelhecer. É o que aponta ranking IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade) elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, que considera dados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência. Santo André aparece no 31º, Ribeirão Pires em 42º, seguida de São Bernardo (76º), Diadema (101º) e Mauá (137º). Rio Grande da Serra não foi avaliada.

O Estado de São Paulo tem seis das dez primeiras colocadas. Além de São Caetano, aparecem no topo Santos (segunda), São Paulo (quarta), Atibaia (oitava), Catanduva (nona) e Americana (décima). Fora essas, Porto Alegre (Rio Grande do Sul) aparece na terceira posição, Florianópolis (Santa Catarina) na quinta, além das cariocas Niterói, em na sexto, e Rio de Janeiro, em sétimo.

O diretor executivo do Instituto Henrique Noya avalia que as cidades mais bem posicionadas da lista não necessariamente são as que têm mais dinheiro disponível para investir. “Passa pela questão de bom uso dos recursos, mas também pelo foco naquilo que a gente considera importante para promover qualidade de vida”, afirma ele, que pondera que algumas cidades podem ser consideradas bons exemplos em alguma dimensão específica, apesar de terem colocação menos destacada no ranking geral: “Não existe cidade perfeita nos sete indicadores. Elas sempre têm alguma coisa para melhorar em algum ângulo.”

Duas categorias ajudaram levar São Caetano ao topo do ranking: bem-estar e habitação. A cidade é uma das quatro do Brasil que oferece 100% de saneamento básico para a população além de ter o melhor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do País. Outros destaques do município do Grande ABC no levantamento foram indicadores gerais, com 89,5, e educação e trabalho, com 86,2.

“Esses dados refletem os investimentos que fizemos em políticas públicas para a terceira idade: novos centros de educação e saúde para os idosos, universidade aberta da terceira idade, agente cidadão sênior e tantas outras ações de prevenção e atenção a enfermidades. Tratamos os idosos com gestão técnica, que visa o bem-estar e a qualidade de vida desta faixa populacional. Em São Caetano, a terceira idade envelhece de forma ativa e saudável”, garantiu o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB).

Diretor do Instituto, Henrique lembra que o envelhecimento é realidade no País e defende que o tema esteja presente nas eleições municipais. “É importante levar essa questão da mudança demográfica para todos os palanques. Na verdade, a gente vive em cidades e não no País. O núcleo principal da nossa vida é a cidade em que a gente vive”, afirma ele. “Uma cidade que está preparada para oferecer qualidade vida a população com mais idade, está muito preparada para oferecer isso a qualquer idade.”

(com ABr)




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