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Modernização no CHM será entregue em abril

Objetivo da reforma é melhorar qualidade de serviços e ampliar atendimentos em 30%

Por Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
23/11/2019 | 07:00
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Divulgação/PMSA


 A Prefeitura de Santo André autorizou ontem o início das obras no CHM (Centro Hospitalar Municipal) Doutor Newton da Costa Brandão, no Centro da cidade. Dez núcleos do equipamento passarão por modernização, ampliação e revitalização, visando melhorar a qualidade dos serviços, além de aumentar o número de atendimentos em até 30% – atualmente, são cerca de 15 mil consultas por mês. No período, o funcionamento da unidade será normal.

Segundo o prefeito Paulo Serra (PSDB), o objetivo é resgatar a qualidade do equipamento, um dos maiores hospitais públicos municipais da região. “É o último passo de um projeto belíssimo para cravar homenagem ao doutor Brandão e, até abril, teremos um hospital renovado para salvar mais vidas”, assinalou.

O nome do hospital homenageia Newton da Costa Brandão, médico, duas vezes deputado estadual e três vezes prefeito de Santo André (de 1969 a 1973, de 1983 a 1988 e de 1993 a 1996). Morreu em dezembro de 2010, aos 83 anos.

Entre as áreas que serão reformadas estão enfermaria, recepção, UTI (Unidade de Terapia-Intensiva) e sala vermelha, local destinado ao atendimento emergencial de pacientes graves. A previsão de conclusão é em abril de 2020, porém, a expectativa é a de que as primeiras etapas sejam entregues até março.

Em relação à ampliação, o hospital ganhará 12 leitos, chegando a 302. Já a UTI será capaz de atender dez pacientes a mais, totalizando 60 postos ao término das obras. O investimento soma R$ 5 milhões de recursos próprios.

“É fundamental destacar o aspecto da modernização com novos elementos tecnológicos. O centro cirúrgico é da década de 90 e vamos trazer para a década atual. Hoje, não fazemos nenhuma cirurgia com videolaparoscopia. Vamos passar a ter duas salas cirúrgicas com este equipamento a partir de abril”, exemplificou Márcio Chaves, secretário da Saúde da cidade. “Isso vai melhorar a qualidade de vida do cidadão, porque em uma cirurgia aberta a recuperação demora até quatro dias no próprio leito hospitalar e, em uma videolaparoscopia, ele está em casa em 24 horas”, completou.

As obras são última etapa de série de melhorias realizadas no CHM, que integram o programa Qualisaúde. Ainda estão previstas reformas estruturais, informatização da rede e capacitação de funcionários. Intervenções foram realizadas em outros setores, como área psiquiátrica e o centro médico de especialidades. Nesta etapa, a Prefeitura contou com R$ 5 milhões do Estado. 

DEMANDA

Na avaliação da administração, a demanda na área da saúde é crescente e, conforme os equipamentos são aprimorados, pessoas de outras localidades acabam procurando as unidades de saúde de Santo André. Exemplo é que 30% dos pacientes atendidos pela rede andreense são provenientes de outras cidades. No caso da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Bangú, próxima da Zona Leste da Capital, o percentual chega a 47%. “Quando o atendimento tem qualidade, acaba atraindo o morador da Zona Leste”, afirmou o prefeito.




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