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Trabalhadores do setor farmacêutico aprovam pauta de reivindicações
Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
19/02/2011 | 07:15
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Os trabalhadores do setor farmacêutico do Grande ABC aprovaram, em assembleia, as cláusulas que compõem a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano, já que a data-base é em 1º de abril. Na região, as indústrias farmacêuticas reúnem 2.000 trabalhadores.

A categoria reivindica reajustes de salários (aumento de 13% - sendo 6% de reajuste real e o restante de reposição de inflação) e piso (que está em R$ 835), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 2.000 para todos os trabalhadores (hoje em R$ 1.200), vale-alimentação (atualmente em R$ 90); acesso a medicamentos e licença-maternidade de 180 dias

"Pretendemos encaminhar a pauta para os empresários dia 1º. Portanto, teremos um mês antes da data-base, para negociar com as empresas", afirma o secretário-geral e de imprensa do Sindicato dos Químicos do ABC, Sidney Araújo dos Santos.

EMPREGOS

A conquista histórica de redução de jornada para 40 horas no setor farmacêutico, em vigor desde setembro de 2009, veio acompanhada de mais de 200 novos postos de trabalho criados no setor na região.

Segundo levantamento da subseção Dieese dos Químicos do ABC, de janeiro a novembro do ano passado, foram 549 trabalhadores admitidos e 345 profissionais desligados. A diferença positiva de 204 trabalhadores mostra que a redução de jornada contribuiu para a geração de postos de trabalho na categoria.

Entretanto, os dados também são alerta para a elevada rotatividade ainda presente no setor, ou seja, o total de trabalhadores admitidos no período em relação ao estoque inicial de profissionais em dezembro de 2009. A rotatividade, em 2010, chegou a 29%.

FATURAMENTO

Seguindo a indústria química como um todo, os resultados da segmento farmacêutico foram muito positivos em 2010. Segundo dados da entidade que representa os empresários, o Sindusfarma, o faturamento líquido das empresas instaladas no Brasil cresceu 16,3% em relação a 2009, e atingiu R$ 35,1 bilhões.




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