Política Titulo Vésperas do fim do mandato
Cicote e Admir contratam reforma antes de sair das Câmaras

Em Sto.André, obra é para reforço de pilastras; em Mauá, haverá construção de acesso à Casa

Daniel Tossato
do Diário do Grande ABC
07/01/2019 | 07:27
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Claudinei Plaza/DGABC


Antes de entregarem os cargos no fim do ano passado, os presidentes das Câmaras de de Santo André e Mauá autorizaram reforma em seus respectivos Parlamentos. Enquanto em Santo André a Casa sofre com problemas estruturais, em Mauá o prédio do Legislativo necessita de novos acessos.

Presidente da Câmara de Santo André até dia 31 de dezembro, Almir Cicote (Avante) autorizou contratação de empresa especializada na área de engenharia civil para recuperação estrutural das pilastras do prédio. Com valor de R$ 608 mil, a empresa W.S.G Engenharia Ltda venceu o certame.

Segundo Cicote, as obras de restauro deverão ter início em 15 de janeiro e avançarão por até 60 dias. “A ideia era conseguirmos realizar as obras durante o recesso da vereança, mas não foi possível por causa do edital”, alegou. O chefe do Legislativo argumentou que novos problemas foram encontrados nos pilares e que outro laudo teve de ser realizado para que se identificasse o problema.“O resultado apontou que era preciso reforçar as pilastras.”

A Câmara de Santo André vem sofrendo com problemas na estrutura nesta década. Os últimos três presidente da Casa contrataram empresas que realizaram intervenções na estrutura. Em 2016, o então presidente, bispo Ronaldo de Castro (PRB), despendeu R$ 860,9 mil para reformar o telhado, que apresentava infiltração. Já em 2014, sob o comando de Donizeti Pereira (PV), a Casa sofreu intervenção para, também, ajustar problemas em oito pilares.

Na Câmara de Mauá, sob comando de Admir Jacomussi (PRP) até 31 de dezembro, a empresa vencedora da licitação foi a Eco Obras Comércio e Serviços, com valor total de R$ 279,4 mil. Segundo a comissão permanente de licitações, a contratação da empresa visa execução dos serviços de acesso ao prédio da Câmara.

As obras já foram iniciadas e não pararam nem quando a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Trato Feito, em 13 de dezembro – que levou o prefeito afastado Atila Jacomussi (PSB) à prisão, acusado de pagar Mensalinho aos vereadores da cidade.

Atualmente, para acessar o Legislativo, é preciso, primeiramente, entrar no estacionamento da Prefeitura, na parte de trás do Paço. A reforma prevê construção de um acesso direto bem em frente à entrada principal da Casa. 




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