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Dívida gremista barra ida de Perea ao Palmeiras
20/05/2009 | 07:00
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O atacante Perea não vestirá a camisa do Palmeiras na Libertadores e no Brasileiro. A contratação, dada como certa, não concretizou-se devido a um problema envolvendo a Parmalat, antiga parceira do clube. O colombiano iria para o Verdão sem que o clube pagasse um tostão em troca do abatimento de uma dívida antiga do Grêmio.

Mas a dívida de R$ 8 milhões, referente à volta de Paulo Nunes ao Grêmio em 2000, não era com o Palmeiras, e sim com a Carital, empresa que herdou os ativos da Parmalat no Brasil.

Na época, os jogadores que atuavam pelo Palmeiras e pertenciam à Parmalat, como Paulo Nunes, eram registrados no Etti Jundiaí, administrado pela Carital.

Como a empresa tem débito com o Palmeiras, a transferência de Perea seria uma "operação trilateral", segundo as palavras do vice-presidente palmeirense Gilberto Cipullo. Em resumo: o clube alviverde ganharia um atacante, a Carital reduziria seu débito e ainda ficaria com uma participação sobre Perea e o Grêmio zeraria sua dívida. "Mas houve divergência nos valores da dívida do Grêmio com a Carital e o negócio não pôde ser concretizado", explicou Cipullo, ontem, ao anunciar o fracasso da transação.

A dívida do Grêmio com a Carital não era de conhecimento da maioria dos conselheiros do Palmeiras. Cipullo era um dos poucos que sabiam do débito. Advogado, representou a Parmalat no final dos anos 1990, época em que não tinha ligação com o clube.

O colombiano já havia acertado salários com o Palmeiras na última sexta-feira e, ontem, às 8h, faria o exame cardiológico no HCor, em São Paulo. Meia hora antes, porém, o hospital foi avisado por um dos médicos do clube de que Perea não mais faria o exame. E o atacante voltou para Porto Alegre.




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