Setecidades Titulo Reestruturação
São Caetano reformula programa de benefício social

Cerca de 16 mil famílias terão acesso a 12 ações
nas áreas da Saúde, Educação e Inclusão

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
11/05/2014 | 07:09
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Claudinei Plaza/DGABC


São Caetano apresentou, na manhã de ontem, 12 linhas de benefícios nas áreas de Saúde, Educação e Inclusão Social que serão oferecidos à 16 mil famílias. Denominado Viver Melhor, o programa corresponde a reestruturação das ações de assistência social ofertadas pelo município aos moradores carentes.

Na área de Assistência e Inclusão Social são sete opções, como o Inclusão em Ação, que destina vagas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na Prefeitura, e o Qualifica, para beneficiar desempregados com bolsa-auxílio para qualificação.

Entre amanhã e o dia 23 de maio, estarão abertas inscrições para a Frente Municipal de Trabalho, que oferece 200 vagas para desempregados, o Jovem em Ação, que destinará 120 vagas para inserção de jovens com idade entre 16 e 21 anos no serviço público municipal, e para o Experiência em Ação, que assegurará 500 oportunidades para inserção de idosos com mais de 65 anos no serviço público municipal. Nos três casos, os trabalhadores ganharão R$ 482,66, o equivalente a dois terços de salário-mínimo.

Na parte de alimentação, 4.500 moradores terão à disposição o Auxílio-alimentação Complementar no valor de R$ 75. Já o Nutrileite oferece dois quilos de leite em pó por mês a crianças, idosos e pessoas com doenças infectocontagiosas, degenerativas ou câncer.

Na Saúde, o Auxílio-Medicamento será distribuído a 3.500 moradores até o fim do mês. O benefício de R$ 50 será aceito em toda a rede de farmácias credenciadas na cidade. “Antes tínhamos 7.500 cartões distribuídos para comprar até mesmo produto de beleza”, ressalta o secretário de Saúde, Mário Checkin.

A Educação continua com quatro linhas de benefício: auxílio para cursos de idiomas no valor de R$ 180 para 1.000 jovens, transporte escolar para 1.200 crianças, bolsa de estudos para cursos superiores e cursos técnicos.

De acordo com o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), o recadastramento foi necessário para assegurar que apenas as pessoas que precisam estão recebendo os benefícios. Havia 9.000 pessoas que ganhavam auxílio alimentação anteriormente e, após o recadastramento, houve queda de 50%, segundo ele.

Para ter acesso aos programas, o cidadão deve morar há mais de dois anos na cidade e ter renda salarial menor que dois salários-mínimos por família (R$ 1.448).




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