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Região tem semana menos letal desde o início da pandemia

Sete municípios computam 28 mortes em razão da Covid-19 nos últimos sete dias, número equivalente ao registrado em abril de 2020

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
11/09/2021 | 20:01
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Divulgação


A semana epidemiológica que terminou ontem foi a menos letal desde o período entre 5 a 11 de abril de 2020. Nos últimos sete dias foram registradas mortes em razão da Covid-19, contra 17 da quarta semana da crise sanitária, ou seja, os indicadores atuais são similares aos registrados no início da pandemia.

Essa é a terceira semana consecutiva com quedas significativas no número de falecimentos. Entre 15 e 21 de agosto as sete cidades registraram 100 mortes, número que caiu para 83 entre 22 e 28 de agosto. Na sequência, o indicador despencou para 57, entre 29 de agosto e 4 de setembro. Por fim, chegou aos 28 dos últimos sete dias. Na comparação das duas últimas semanas o recuo registrado foi de 50,8%. 

A situação atual é bem diferente da vivenciada pelas cidades do Grande ABC há dois meses. Na semana entre os dias 18 a 24 de julho foram computadas 204 mortes, ou seja, um único dia deste período equivale ao número de óbitos da última semana inteira. O pico da pandemia foi registrado entre 21 e 27 de março deste ano, quando 292 perderam a vida, 42 a cada 24 horas.

Santo André foi a cidade com a queda mais acentuada no indicador. Nos últimos sete dias, a cidade registrou apenas um falecimento em decorrência da Covid, contra nove dos sete dias imediatamente anteriores, recuo de 88,8%. Em Ribeirão Pires, nos últimos 14 dias foram registradas três mortes, sendo uma nesta semana e duas entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro.

A queda nas mortes é acompanhada na evolução dos novos diagnósticos positivos do novo coronavírus. Nesta semana foram registrados casos, contra 2.403 computados nos sete dias imediatamente anteriores, ou seja, redução de28,3%. Olhando a pandemia como um todo, porém, o número de novos doentes é o menor desde a semana entre 1º e 7 de novembro, quando foram registrados 1.572 pessoas infectadas. O pico foi no período entre 26 de junho e 3 de julho de 2021, quando foram 7.741 novos doentes, média de 1.106 por dia.




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