Palavra do Leitor Titulo
Mobilidade urbana

Agora em 2012, em 3 de janeiro, foi sancionada a Lei número 12.587 pela presidente Dilma Rousseff, que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana

Dgabc
08/02/2012 | 00:00
Compartilhar notícia


Artigo

Agora em 2012, em 3 de janeiro, foi sancionada a Lei número 12.587 pela presidente Dilma Rousseff, que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana. As cidades com mais de 20 mil habitantes, portanto todas as do Grande ABC, terão que criar planos de mobilidade em até três anos.

Com certeza essa lei obriga as prefeituras a readequarem seus planos para aplicação nesse grave problema social, sob pena, se não cumprirem a lei e seus prazos, de não receberem repasses federais para as áreas de mobilidade urbana.

Lei importantíssima, que estava há 17 anos no Congresso, tramitando.

Alguns planos diretores, aprovados nas cidades, limitaram os coeficientes de construção, encarecendo o custo da casa própria para o comprador final, alegando, entre outros, os problemas de mobilidade urbana. A contínua demanda por habitação não pode ser cerceada por causa dos carros. Habitação é necessidade básica, como a Saúde e a Educação. Carro é importante, mas transporte público de qualidade é mais. Da mesma forma, não seria lógico amaldiçoar as empresas automobilísticas por produzir tanto veículo.

A abertura de outras avenidas em regiões pouco adensadas é salutar, pois chama novas verticalizações bem planejadas, aumentando a sua oferta. A revisão dessas melhorias e sua aplicação exigem um transporte público melhor e mais amplo. Recursos em vias, pontes e transportes públicos, ônibus, trens e metrô são benéficos.

O que não é correto é penalizar o crescimento das cidades por causa do trânsito. Solução é transporte público de boa qualidade, em quantidade razoável. Readequar as vias carroçáveis, com mãos corretas, trazer linhas de metrô urgente, melhorar os serviços de ônibus, construir outras vias e pontes, semáforos sincronizados, incentivar prédios de garagens, incentivar o uso de bicicletas, rodízios, pedágios etc são medidas corretas, se bem planejadas.

Enfim, criar cidades modernas não é apenas reduzir a quantidade de habitações, mas planejá-las. O povo precisa delas para criar suas famílias, dignamente.

Milton Bigucci é presidente da construtora MBigucci e da Acigabc, integrante do Conselho Consultivo Nato do Secovi-SP, diretor do Secovi para o Grande ABC e integrante da Academia de Letras da Grande São Paulo.

Palavra do leitor

Obsoletas
Diadema vai rever suas leis municipais, as quais 90% estão obsoletas e/ou precisam de alterações. Mauá também já o fez e Santo André está em vias de. Há de se perguntar: e nas outras cidades do Grande ABC? E mais do que elaborar boas leis é essencial fazer chegar ao conhecimento da população para que possa exercer seus direitos e deveres de cidadão. Em São Bernardo, por exemplo, existe a Lei Municipal número 5.420/2005 sobre a obrigatoriedade de as agências bancárias atender os clientes, nos caixas, no tempo máximo de 15 minutos. Mas quase ninguém a conhece, nem as próprias agências, que confundem com a de outras cidades.
Charles Gomes De França Jr.
São Bernardo

Rodoanel
Como se já não bastasse o Rodoanel estar sem sinalização e iluminação adequadas, a Rodovia dos Imigrantes segue pelo mesmo caminho, pois no entroncamento do Rodoanel com a Imigrantes, sentido bairro Battistini, em São Bernardo, não existem placas de sinalização nem iluminação. Há os postes, mas as lâmpadas não existem ou estão queimadas. Quem passa por lá pela primeira vez se perde totalmente, não há placas indicando bairros próximos ou direção. Um convite aos acidentes e assaltos aos motoristas desavisados.
Mancha Gomes
São Bernardo

Tigre
Os dirigentes do São Bernardo Futebol Clube não conseguem encontrar explicação para o fiasco da campanha no Campeonato Paulista porque a questão não envolve apenas técnica e motivação dentro de campo. O problema é de ordem histórica e cultural e está ligado à torcida. Fui aos dois jogos no 1º de Maio e pude perceber que a equipe é, talvez, a única do mundo que, mesmo em casa, joga contra torcida atuante e agressiva, mas torcida que se mobiliza para desestabilizar os jogadores da própria cidade. As derrotas fora de casa, no futebol, são comuns justamente porque a galera pressiona e até humilha o visitante: grita, xinga, vaia, ridiculariza, briga até. É preciso fazer de tudo para que a outra equipe saia derrotada. Em São Bernardo, tudo isso é feito pela torcida da casa contra os jogadores que ela deveria incentivar. Como a cidade nunca teve clube de futebol competitivo em sua história, o povo de São Bernardo ainda não sabe torcer, não sabe incentivar a equipe nos momentos de sufoco. As pessoas que gostam de futebol, em São Bernardo, estavam acostumadas com a várzea.
Rodrigo Dias Coelho
São Bernardo

No escuro
Há mais de um mês tem uma lâmpada pública queimada em frente à minha residência. Como a rua é pequena está num breu só e agora com a volta às aulas o perigo é constante. Liguei na área responsável e fui orientada a ‘aguardar' 72 horas. Liguei novamente e fui orientada a esperar por tempo indeterminado. Liguei de novo e fui orientada a esperar por mais um tempo indeterminado. No dia 9, então, pedi para falar com a área responsável na Prefeitura, afinal é lá que pago meus impostos. Liguei e me disseram que devo aguardar de um a 15 dias úteis, não para a troca da lâmpada, e sim uma resposta. Não sei a quem mais recorrer.
Edna Chiconello
Santo André

Privatização
O PT, que já havia se apropriado da estabilização da economia, da responsabilidade fiscal, das metas de inflação feitas durante o governo do PSDB, demoniza por conveniência até hoje as privatizações do governo FHC. Agora tenta mudar o nome das privatizações dos nossos aeroportos para concessões. O que vemos é que agora a privatização não é mais uma assombração para o PT, que não poderá mais usá-la contra seus opositores. Nada como um dia após o outro, pena que a memória do povo seja curta!
Tania Tavares
Capital




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;