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Economia na América Latina crescerá 4,8%, diz banco
25/06/2007 | 07:06
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As economias da AL (América Latina) crescerão a uma média de 4,8% em 2007, lideradas pelo forte crescimento de Argentina e Venezuela, segundo o BIS (Banco para Pagamentos Internacionais).

As previsões da instituição com sede em Basiléia (Suíça) foram publicadas ontem, em seu 77º relatório anual, no qual analisa a situação da economia global desde o início do ano e em 2006. As projeções representam desaceleração de 5,4% em relação ao crescimento do ano passado.

O BIS afirmou que “as economias de mercado emergentes registraram um forte crescimento, inflação moderada e superávit em conta corrente” no período analisado.

Na AL, Argentina e Venezuela vão novamente liderar em 2007 a reativação, com taxas de crescimento de 7,6% e 7%, respectivamente.

O Chile crescerá 5,7% este ano, acompanhado de Brasil, com 4,2% e México, com 3,1%, de acordo com as previsões do banco.

No Brasil, a percentagem da dívida externa ou vinculada à moeda estrangeira, líquida de reservas, diminuiu de quase 39% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2002 para menos de 10% em 2006.

O BIS advertiu que existem “grandes riscos de aumento da inflação” na América Latina e previu uma taxa de inflação local de 5% para 2007.

Segundo o BIS, a Venezuela terá, em 2007 aumento de 18,9% nos preços de consumo, e a Argentina, 9,1%.

No México, “a inflação no final de 2006 ultrapassou inesperadamente o limite superior de 4%, em parte pelo brusco encarecimento do milho” por sua utilização para a produção de etanol.

O BIS, fundado em maio de 1930, é a instituição financeira internacional mais antiga do mundo.



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