O geólogo Paulo Pelachin, um dos coordenadores do movimento para criar a associação, acha que as reivindicações ganharão força com o surgimento do movimento. “Muitos estão interessados em recuperar e mudar as condições do parque. Hoje, até tráfego de caminhões para despejar lixo tem no parque. Sem falar na queima de resíduos e na falta de segurança.”
O técnico químico Milton Thome considera como “péssimo” o estado do Parque Central. “O parque deveria ser cuidado por estudantes de Ecologia. Isso já foi feito em outros lugares e deu certo”, disse.
O empresário Carlos Eugênio Flud reclamou do depósito de lixo. “Os caminhões trafegam no mesmo lugar que as pessoas caminham no parque. Além disso, não há policiamento e sequer um telefone público”, disse.
A falta de segurança fez com que o consultor Alfredo Viana deixasse de ir ao parque. “A maioria das pessoas tem medo de assaltos.”
A entrada do parque, com portões malconservados e guarita vazia coberta pela pichação, também são motivos de críticas. “A entrada também não é propícia aos deficientes e idosos. Existe simplesmente um morro na entrada do parque, dificultando o acesso”, afirmou o engenheiro Antonio Gaiarsa.
A trilha para caminhadas e cooper está cheia de buracos e os moradores avaliam que isso põe em risco a integridade física das pessoas. O pedido é uma pista pavimentada.
A criação da associação tem o apoio do vereador Fernando Gomes (sem partido), que enviou sua assessoria ao local para auxiliar os moradores. Gomes já denunciou ao Ministério Público o abandono do parque e depósito de resíduos no local.
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