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Venda de notebook cresce 21% na região
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
28/05/2010 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


O forte crescimento na venda de notebooks mostra que esses aparelhos deixaram de ser considerados artigos de luxo para a maioria da população. Nas varejistas da região, a participação nas vendas desses modelos frente aos desktops chega a 70%, tanto que sua comercialização avançou em média 21,5% no último trimestre em relação ao ano passado.

Os números acima são semelhantes aos nacionais, apontando que o mercado de computadores no primeiro trimestre chegou a 2,8 milhões de unidades, alta de 23% em relação a igual período de 2009, segundo estudo da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e da consultoria IT Data. O destaque foi para o modelo portátil, que aumentou sua fatia de 34% para 47% no período, considerando os mercados corporativo e residencial.

Numa rede supermercadista regional, a quantia de notebooks vendidos cresceu 36% entre março e abril, em faturamento subiu 44%. "A redução de impostos praticada pelo governo torna o preço mais acessível. Fatia de 52% dos aparelhos vendidos aos cooperados são portáteis", diz o gerente de compras Edson Rodrigues.

O diretor de produto, Luciano Hoffmann, aponta que em uma das redes que atuam na região, o mercado de informática teve incremento de 30% no primeiro trimestre. "O acesso maior à tecnologia, estabilidade econômica e a baixa do dólar contribuem para estabilização do preço do computador", avalia.

Em outra grande cadeia varejista, a venda de notebook e netbook (versão compacta do portátil) avançou 50% no trimestre. E em outra rede que tem oito lojas na região, o desempenho seguiu média do mercado, de 20%. O diretor de eletro, Fábio Régis, relata que a venda nas unidades da região foi até superior à média. "O Grande ABC é uma das áreas que puxam nossas vendas para cima, está com consumo muito aquecido e bons índices de emprego", destaca.

Ele detalha que após a Copa do Mundo, a companhia voltará a focar em ações para a categoria de informática, especialmente os notebooks de configuração mais avançada. "A isenção de PIS e Cofins para computador desde 2005 reduziu o preço em 9,25%", destaca Régis.

Nas lojas especializadas, o aquecimento também é visível, tanto que em sete meses de operação uma rede em Diadema que vende artigos de escritório e informática vê alta média mensal de 10%, ainda com destaque para os notebooks, diz o gerente Silvano César da Silva.

Em Santo André, uma loja de artigos de informática acumula resultado 15% maior no trimestre ante 2009. O gerente Rodrigo Vital pontua que a participação do desktop diminui cada vez mais.




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