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Vila tem clássico supermotivado
Por Das Agências
02/09/2006 | 20:06
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Esqueça o Palmeiras e Santos do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Um clássico vazio, com duas equipes interessadas em outras competições – naquele 30 de abril, as oitavas-de-final da Copa Libertadores, pelo lado palmeirense, e as quartas-de-final da Copa do Brasil, para os santistas, eram prioridades e o placar de 2 a 1 para o Santos acabou em segundo plano. Neste domingo, porém, a Vila Belmiro terá duas equipes supermotivadas. Cada lado, por razões distintas, promete um grande jogo, às 16h.

  
A contratação do meia Zé Roberto, que só deve estrear em 15 dias, motivou os jogadores do Santos. Minimizou até a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR. Sem contar que os santistas comemoram o empate do São Paulo por 1 a 1, diante do Fortaleza, já que a distância entre os dois está em apenas quatro pontos, embora os tricolores tenham um jogo a menos.

  
Para o Palmeiras, será o momento de afirmar a surpreendente reabilitação após a Copa do Mundo. Depois de deixar a zona de descenso, a obsessão dos comandados de Tite é alcançar a zona de classificação para a Copa Sul-Americana de 2007, objetivo que tem sido frustrado diante da sucessão de empates – foram cinco em sete jogos, o último em casa, contra o Figueirense, quarta-feira, por 1 a 1. Os santistas, no entanto, interpretam os últimos acontecimentos como um aviso de sucesso. A ausência dos palmeirenses Enílton e Dininho, suspensos, também é  motivo de comemoração. E o técnico Tite pode ter ainda mais problemas: o zagueiro Nen e os meias Wendel e Valdivia são dúvidas para a partida. Desde a quinta-feira, foram poupados dos treinamentos com o restante da equipe.

  
Como o jogo será na Vila Belmiro, onde o Santos tem o excelente aproveitamento de 88,88% na temporada – em 21 jogos, perdeu só para o Vasco –, Vanderlei Luxemburgo deve embarcar na onda de otimismo e apostar no futebol ofensivo, abandonando o esquema com três zagueiros e voltando ao 4-4-2. O treinador prefere esta postura tática porque a marcação na entrada da área fica mais forte, melhora a cobertura dos laterais, além de contar com dois volantes – Cléber Santana e Kléber – que sabem sair jogando. “Quem pretende ser campeão precisa ganhar mais clássicos”, diz o técnico.

  
Já o Palmeiras, que venceu apenas um clássico na temporada – 1 a 0 contra o Corinthians –, manterá o esquema 3-6-1, mas com a entrada de Marcinho no ataque. Com o meia-atacante, a equipe paulistana ganha em velocidade e também tecnicamente – Daniel será o substituto de Dininho e, caso Wendel não jogue, Marcelo Costa é cotado. Além disso, Tite comemora o retorno de Paulo Baier. “A função dele, não só como ala, mas flutuando como meia, é fundamental”, admite.



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