A manifestação pró-Chávez foi acompanhada por cerca de 25 mil efetivos da Guarda Nacional, da polícia de Caracas e da polícia metropolitana, para evitar que se desvirtue de seu caráter pacífico, informou o prefeito da capital, Freddy Bernal.
A "marcha bolivariana" foi convocada para as 9h locais (10h de Brasília) e foi organizada em cinco blocos, o último dos quais formado por um contigente motorizado "que contribuirá para a segurança da manifestação", explicou o dirigente do Movimiento V República, Luis Alfonso Dávila.
A avenida Bolívar é o mesmo lugar onde terminou a passeata opositora de quinta-feira passada, quando o secretário-geral da Confederação de Trabalhadores da Venezuela (CTV), Carlos Ortega, pediu a renúncia de Chávez e a convocação de eleições sob a ameaça de uma convocação de uma greve geral a partir de 21 de outubro.
Chávez convocou agora à tarde uma cadeia nacional de rádio e televisão para discursar ao país depois da manifestação de apoio a seu governo.
"Convoquem uma cadeia nacional de rádio e televisão, pois tenho uma mensagem não apenas para os que estão aqui, mas para toda a Venezuela", disse Chávez ao discursar durante o ato após a passeata em seu favor.
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