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Coop terá posto de combustível neste ano

Até outubro, unidade de Capuava deve estar em funcionamento; investimento inicial é de R$ 3,5 milhões

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
22/07/2009 | 07:00
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Pela primeira vez uma rede de supermercados da região, mais propriamente uma cooperativa, vai investir no ramo de combustíveis. O novo desafio da Coop (Cooperativa de Consumo) está em instalar postos de gasolina em algumas de suas lojas, assim como já o fazem Carrefour, Extra. Wal-Mart e Makro.

Segundo o presidente da Coop, Antonio José Monte, já foram feitos cinco pedidos de concessão para a instalação dos postos. Dois estão previstos em Santo André - sendo um no bairro de Capuava e outro na Vila Pires -, um em Sorocaba, um em São José dos Campos e outro em Tatuí. "O objetivo é que todos estejam em funcionamento em 2010."

Cada um deles requer investimento de R$ 700 mil, somente para a montagem do posto. Todos os locais são lojas da Coop em que existem terrenos próprios para a construção. Traduzindo, o montante inicial gira em torno de R$ 3,5 milhões.

A concessão da unidade da Coop em Capuava já foi emitida, porém, o alvará da Prefeitura de Santo André ainda não foi concedido. "Ontem mesmo fui à Prefeitura tentar agilizar o licenciamento. Mas eles alegam que primeiro terão de desapropriar uma faixa da Av. das Nações para dar continuidade à duplicação da via. Só então concederão o alvará. Apesar disso, entendo que uma questão não tem relação com a outra", relatou.

Dadas as circunstâncias, e considerando-se que se leva cerca de dois meses para construir um posto de combustíveis, a expectativa é de que em outubro, no mais tardar novembro, o de Capuava esteja em funcionamento.

Em relação à perspectiva de abastecimento, Monte salientou que espera vender entre 500 e 550 mil litros de combustíveis por mês, o que equivale ao movimento de 11 a 15 mil veículos/mensais.

PREÇOS - Questionado sobre os preços dos combustíveis que serão oferecidos pelos postos da Coop, Monte alega que ainda não é possível estimar os valores. "Quando todas as autorizações forem liberadas, vamos fazer propostas às distribuidoras de combustíveis e então decidir se teremos bandeira própria ou de terceiros", informou.

Seja qual for a escolha, o presidente da cooperativa ressaltou que "jamais será comercializado combustível batizado". Ele complementou: "A Coop possui um nome consolidado no mercado e não vai arriscar perdê-lo. O intuito é aumentar o espectro de atendimento ao nosso cooperado e, se possível, oferecer preço melhor".

Monte revela que a Coop está desembolsando R$ 12 mil nas despesas de prospecção e consultoria para cada posto, visando a abertura das unidades. "Estudamos, ainda, no ano que vem, comprar terrenos próximos a outras lojas ou mesmo em locais independentes, para ampliar a oferta de combustíveis."

Por ainda não haver investimentos firmes para 2010, não é possível, por ora, divulgar os próximos locais onde a Coop pretende expandir no segmento.




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