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Emprego na indústria tem em 2004 melhor resultado desde 1990
Por Do Diário OnLine
Com Agências
17/02/2005 | 10:26
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O emprego industrial cresceu 1,9% em 2004, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o melhor resultado desde 1990.

No ano, 11 locais e 12 atividades pesquisadas tiveram um aumento no contingente de trabalhadores. Em nível nacional, as principais contribuições positivas foram de máquinas e equipamentos (14,1%) e alimentos e bebidas (3,7%). Regionalmente, Minas Gerais (4,4%) e São Paulo (1,5%) foram os destaques positivos.

Em Minas, dos 13 setores que aumentaram o número de pessoas ocupadas, os destaques foram máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (18,7%) e alimentos e bebidas (4,5%) e, em São Paulo, dos 12 ramos que se sobressaíram, as principais contribuições positivas foram de máquinas e equipamentos (22,5%) e alimentos e bebidas (5,6%).

Por outro lado, a principal influência negativa no resultado anual foi do Rio de Janeiro (-2,4%), com vestuário (-7,5%) e produtos de metal (-5,1%) exercendo os maiores impactos negativos entre os cinco segmentos onde não se observou crescimento do emprego.

Dezembro- Em dezembro de 2004, o emprego industrial caiu 0,3% em relação a novembro, na série livre de influências sazonais. Na comparação com dezembro de 2003, a taxa cresceu 4,4%. No quarto trimestre de 2004, frente a igual período do ano anterior, o crescimento foi de 4,3%.

O crescimento de 4,4% no índice mensal foi resultado do aumento no nível de emprego em 13 das 14 áreas e em 13 dos 18 segmentos pesquisados, cujos destaques foram alimentos e bebidas (6,6%), máquinas e equipamentos (16,0%) e meios de transporte (16,5%). A região Norte e Centro-Oeste cresceu 8% e o Rio de Janeiro ficou com a menor taxa positiva (1,4%). São Paulo, com 4,6%, foi o local que exerceu a contribuição mais significativa para o total do país.

O Estado de São Paulo, que detém cerca de 38% do emprego industrial do país, 12 setores contrataram mais do que demitiram, sobressaindo máquinas e equipamentos (26,1%) e meios de transporte (16,6%).

Ainda na comparação com dezembro de 2003, somente o Rio Grande do Sul apresentou queda (-0,9%), em função das demissões em oito ramos industriais, em especial de calçados e couro (-12,4%). No total do país, as demissões superaram as contratações em cinco ramos, sendo que os principais impactos negativos foram de produtos de metal (-4,1%) e calçados e couro (-3,7%).




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