Com início neste ano, o projeto Mulheres que Fazem o Brasil Brilhar será o foco da Bombril, de São Bernardo, até 2007. A intenção, segundo o diretor comercial e de marketing da Bombril, Fernando Simioni, é aumentar o número de atletas brasileiras premiadas. “Queremos dobrar o número de medalhas femininas no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro”, afirma o diretor. Juntas, as brasileiras conquistaram 40 medalhas na competição de 2003, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana. Com o programa, a empresa conquistou neste mês o prêmio Marketing Best Responsabilidade Social.

Até 2007 a empresa patrocinará 50 atletas de 20 modalidades – incluindo também deficientes que participarão da Paraolimpíada. Ao todo, a Bombril aplicará R$ 12 milhões em patrocínio. “As mulheres brasileiras estão melhorando muito a visibilidade no esporte, porém muitas ainda não têm empresas interessadas em investir”, completa Simioni.

Para que os interessados obtenham informações do programa e ou realizem cadastro de novas atletas, a Bombril criou uma página eletrônica (ver abaixo), onde os internautas podem obter informações e enviar mensagens de apoio às esportistas brasileiras (www.mulheresquebrilham.com.br)

Pequenas – Com baixo investimento – em média R$ 500 por ano – pequenas empresas da região também patrocinam, principalmente times amadores. O objetivo é o mesmo das grandes: fazê-las mais lembradas pelos consumidores.

É o caso da Casa de Carnes Vila Pires, de Santo André, que patrocina há dez anos alguns times no Clube Atlético Aramaçan, em Santo André. O mesmo acontece com a Contafisco, de São Caetano, patrocinadora de equipes adultas de futebol, também no Aramaçan.

O empresário Jorge Irie, proprietário da Lustres Irie, de Santo André, optou por apoiar um esporte não muito difundido no Grande ABC, o beisebol. Para Irie, o patrocínio não dá retorno financeiro. “Mesmo não sendo lucrativo, toda forma de mostrar a empresa é válida.”