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Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

Diarinho
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Movimente seu corpo
A alegria e os benefícios em mexer o esqueleto

Crianças contam como atividades que colocam o corpo em movimento são legais e prazerosas

Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
15/09/2019 | 11:10
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André Henriques/DGABC


Brincar de pega-pega, esconde-esconde, pular corda, jogar bola, ir a parques para maratona de: escorrega, gira-gira e balanço. Brincar, além de divertir, movimenta o corpo, articulações e músculos, os fortalecendo. Acelera o coração e coloca os pulmões para trabalhar mais rápido. 

O exercício físico estimula o crescimento e o desenvolvimento sadio, melhora postura, além de nos trazer novos amigos e nos fazer sentir bem com a gente mesmo.

Mexer o corpo vira hábito. Davi Luiz Feitoza Benedito, 5 anos, sabe bem o que é isso. Mesmo pequeno, Davi adora correr e participar de competições de rua. A inspiração vem do pai, Alex, que pratica a modalidade. “Eu gosto muito, me sinto feliz e bem. Sempre me divirto correndo com meu pai.” 

O garoto já participou junto com o patriarca de duas Corrida Cartoon, a do ano passado e deste ano – que aconteceu no começo do mês. A atividade é promovida pelo canal pago Cartoon Network e tem como objetivo incentivar que cada um corra do seu jeito. Crianças de 4 a 14 anos puderam correr acompanhadas de adultos de todas as idades – filhos, primos, irmãos, avôs, tios, esportistas profissionais e corredores. “Nosso percurso foi de cinco quilômetros. Tomei meu café da manhã e fui com meu pai. Depois da prova ganhei uma medalha e lanchinhos, água e suco”, conta Davi. Personagens do canal fizeram a atividade ainda mais divertida. 

Outra que não gosta nem um pouco de ficar parada é a Geovanna Lorenna de Lima Silva, 4. A garotinha esteve no Monster Race – circuito gigante de brinquedos infláveis itinerante, dividida em 20 módulos e com diferentes atividades radicais, como escaladas, escorregadores, floresta de bolas gigantes e labirintos. A atração está no estacionamento do São Bernardo Plaza Shopping (Avenida Rotary, 624) até o próximo domingo. Os ingressos variam entre R$ 25 a R$ 30. 

Animada, Geovanna fez o percurso em poucos minutos, já que está acostumada a brincar nos parquinhos, ama correr e jogar futebol. As bonecas têm sua vez quando o assunto é brincadeira, mas o que curte mesmo é se movimentar. “Foi muito legal”, disse, após sair do brinquedo. 

Junto com ela, João Vitor Ribeiro, 5, adorou a experiência. Superativo, ele não encontrou dificuldades ao fazer o percurso. O menino vive a brincar e não deixa o corpo ficar parado. “É divertido passar pelos obstáculos e eu não fiquei cansado, não. Tô acostumado a correr”, contou João Vitor após passar pelo inflável. 

Seja em brinquedos ou no quintal de casa, na escola ou no parquinho/pracinha do bairro, não importa, o que vale é sacudir o esqueleto, já que movimentar-se deve ir além da necessidade biológica. Brincar e se exercitar trazem felicidade. 

Praticar exercícios duas vezes na semana já mostra resultados

De acordo com estudos, se exercitar entre duas ou três vezes na semana – por dois ou três meses – é suficiente para ter resultados satisfatórios, como melhorar a resistência, deixar umas gordurinhas para trás e ficar com melhor humor. No entanto, um dos princípios da prática de exercício é a continuidade, então, não se deve interromper nunca, para que não tenha perda dos ganhos obtidos. 

Em se tratando de crianças e pré-adolescentes, a carga de exercícios deve estar relacionada com o brincar, ou seja, as aulas de educação física escolar, as brincadeiras em condomínios, ruas, atividades esportivas informais, tudo irá contar!

O incentivo da prática de exercícios tem início com os costumes familiares. As pessoas que têm o hábito de praticar atividades ‘contaminam’ as outras dentro de casa, porque oferecem cultura de cuidados com a saúde.

Quem mexe o corpo na infância também tem mais chances de se transformar em adulto ativo.

Mas, cuidado! Deve-se lembrar sempre que os exercícios físicos devem ser orientados por um profissional de educação física, formado e habilitado pelo Conselho Federal e Regional de Educação Física, órgão que protege a sociedade dos serviços prestados pela classe. 

Em resumo: se mexer é sempre bom, não há contraindicações e, além de benefícios fisiológicos, há os psicológicos e sociais.




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