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Palavra do Leitor
Afastamento e suicídio de policiais
Do Diário do Grande ABC
16/07/2019 | 11:42
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Artigo

Três policiais do Rio de Janeiro e dois de São Paulo são afastados do trabalho todos os meses por problemas de ordem psicológica ou psiquiátrica. Esse quadro, além de indicar membros da classe como verdadeiras bombas humanas, possíveis de explodir a qualquer instante e lugar, também é responsável pela elevada taxa de suicídios entre os 425 mil homens e mulheres policiais distribuídos pelos 26 Estados e Distrito Federal.

Embora não exista uma estatística nacional, sabe-se que São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os Estados com maior número de policiais a tirar a própria vida nos últimos anos. Em São Paulo, 182 suicidaram-se entre 2006 e 2016. Segundo dados da ouvidoria das polícias, só em 2017 e 2018 ocorreram 71 casos, e o mais grave é que, destes, 20 foram em 2017 e os outros 51 em 2018.
As estatísticas estaduais também demonstram o afastamento por transtornos mentais de 5.625 policiais em Pernambuco (de 2012 a 2018), 4.115 em São Paulo (2008 a 2018), 2.068 em Santa Catarina (2013 a 2018), 1.914 em Mato Grosso do Sul (2012 a 2018) e 1.014 em Alagoas (2015 a 2018).

Mesmo parciais, os números conhecidos fornecem elementos para o raciocínio sobre o problema. Devemos compreender que esses distúrbios decorrem da atividade estressante e de questões pessoais, familiares e sociais. Pela característica de sua atividade, o policial resiste até onde aguenta para só depois pedir ajuda, quando não opta pelo desfecho extremo, afirmam profissionais que trabalham no seu atendimento.

Entre as muitas reformas de que a sociedade brasileira é carente, destaca-se a problemática dos policiais. Não têm sido raras as greves que, mesmo proibidas, ocorrem em vários Estados, o bico hoje praticamente institucionalizado diante dos baixos salários, e questões supervenientes, como impossibilidade de suprir as necessidades familiares, dívidas, moradia de risco e outras carências. Os governantes têm o dever de voltar suas atenções para esse drama, que é dos policiais, mas se projeta na sociedade a que ele serve e, deprimido, pode instabilizar com decisões equivocadas que podem levar à própria morte e a de terceiros.

Os regulamentos militares são rígidos. O policial é, por isso, um profissional diferenciado. Carrega consigo deveres, críticas e nem sempre dispõe de recursos próprios ou mesmo da corporação para se proteger e cumprir sua jornada sem problemas. Seu trabalho é de larga relevância à sociedade, mas não se deve esquecer que ele também é um ser humano com necessidades e carente de cuidados, principalmente de seus empregadores, que são os governos estaduais.

Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo).

Palavra do Leitor

Aplicativo
Registrei o protocolo 60489 no dia 22 de janeiro de 2018, via aplicativo VcSBC, solicitando limpeza e capinação de um local. No dia 24 de junho de 2019 recebi e-mail onde a solicitação consta como concluída. Pasmem, depois de mais de um ano recebo a resposta da minha solicitação e, o pior, o serviço ainda não foi efetuado. Desafio a Prefeitura a me provar quando fizeram o serviço, quem o prestou, dia e hora. Jamais irão ter esta informação, uma vez que, como citei, o serviço ainda não foi executado. Pergunto a finalidade da existência deste aplicativo, pois se uma pessoa conclui solicitação sem a mesma ser executada, o aplicativo para nada serve, pois não acompanha, não coloca foto comprovando o serviço, bem como demais informações. Só nos resta pensar que o dinheiro público está sendo gasto sem responsabilidade.
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Eduardo embaixador?
Qualquer cidadão sabe que carreira diplomática depende de experiência em vários países até que se chegue ao título de embaixador. Portanto, ao indicar seu filho Eduardo Bolsonaro à embaixada em Washington sem nenhuma experiência, como eleitora do presidente Bolsonaro, digo que é de matar (Política, dia 12). Há sete meses temos desculpado a falta de experiência do governo. Temos relevado escorregadas. Temos tentado desculpar amadorismos porque ou era ele ou o PT. Mas desta vez deu. Dar a Eduardo cargo de embaixador, somente por amizade com os filhos do atual presidente dos EUA, Donald Trump, não dá a ele experiência relevante. Porque assim como aqui, lá direita e esquerda estão se engalfinhando e como Eduardo é de extrema direita, vai que em 2020 Trump não se reelege? Quem ficará mal na fita com candidato democrata será o Brasil. Menos, presidente, menos. Estamos cansados de apagar seus incêndios.
Beatriz Campos
Capital

Resposta – 1
Com relação à carta da leitora Joana de Paula Conceição (Vazamento, ontem), a Sabesp informa que enviou equipe ao local, que verificou obstrução no sifão do sistema de coleta de esgotos, de responsabilidade da companhia. Os serviços de limpeza serão realizados a partir de amanhã (hoje), e a situação deverá ser normalizada nos próximos dias. A companhia também está providenciando a sinalização de segurança para o trânsito na região
Sabesp

Resposta – 2
Sobre reportagem publicada por este Diário, sob o título ‘Mesmo com frota 0km, Câmara de Diadema mantém gastos de R$ 303 mil anuais para conserto de carros’ (Política, ontem), a Câmara de Diadema tem as seguintes considerações.: 1 – A Câmara de Diadema não tem acordo com ninguém. A Câmara mantém contrato de manutenção de veículos, obrigatório, pelo TCE-SP; 2 – Não houve renovação de R$ 303 mil. Houve apenas uma prorrogação de contrato por mais um ano sem alteração no valor. Quando o contrato foi feito, não havia veículos novos; 3 – O gasto até julho foi de cerca de R$ 30 mil (10% do alegado pelo jornal), e foram com os carros da frota antiga que hoje atendem a administração da Casa. Desse total, R$ 18 mil foram pagos em janeiro e são referentes a restos a pagar de 2018. Ou seja, até julho, a Câmara despendeu R$ 12 mil com manutenção de carros da frota ano-base 2011 e não com os carros novos; 4 – Os veículos novos permanecem com a sua garantia de fábrica de três anos.
Câmara Municipal de Diadema

Nota da Redação:
O Diário mantém as informações

Artigos
Os artigos do professor Antonio Carlos Lopes (Setecidades, ontem) ajudam-nos a compreender o complexo mundo da medicina, além do dia a dia dos plantões.
Edvaldo Vassaz
Santo André

Pensamento
O dia 14 de julho, que acaba de transcorrer, foi escolhido para celebrar o Pensamento Livre. É a data da Queda da Bastilha (1789). Na França é feriado nacional. Nenhum ditador, nenhum déspota será capaz de aprisionar o pensamento humano. O pensamento é livre, como livres são os pássaros, como livres são as árvores ao balanço do vento, como livres são os sonhos dos poetas e livres são os projetos de mundo dos que pretendem construir a utopia.
João Baptista Herkenhoff
Vitória (ES)

Perturbação de sossego
Moro na Rua Flor de Cactus, no Alzira Franco, e aqui ninguém dorme com um funk na rua e dois bares que são abertos com som alto todos os fins de semana. É show ao vivo e muita bagunça. São 15 anos com esse problema.
Josefina Almeida dos Santos
Santo André




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