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Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Utopia do Bolsa Família
Por Do Diário do Grande ABC
16/05/2019 | 11:32
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Artigo

O Bolsa Família unificou programas sociais do governo Fernando Henrique Cardoso, que incentivavam saúde, educação, abastecimento de energia e gás em cadastro único. Em 2018, o número de famílias atendidas pelo programa de transferência de renda somou mais de 14 milhões. O benefício é concedido às famílias que comprovam situação de pobreza e de extrema pobreza. O presidente Jair Bolsonaro, diante da perda de popularidade e caracterizado pelas propostas de cortes nos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, anunciou a criação do pagamento de 13º salário às famílias beneficiadas pelo programa e o corte de reajuste para este ano.

Em se tratando de despesas públicas, esse bônus deve custar em torno de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos em 2019, segundo o Ministério da Cidadania. E o governo precisa garantir mais R$ 6,5 bilhões em crédito suplementar, para assegurar a execução do programa (orçada em R$ 29 bilhões). Vale ressaltar que a fonte de recursos foi supostamente citada como sendo os pentes-finos que vêm sendo feitos para identificar fraudes no próprio Bolsa Família e em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Apesar de ser considerado programa modelo, o Bolsa Família não possui modalidade de reajuste com periodicidade definida. Os aumentos nos valores dos benefícios e a avaliação do critério de pobreza para compor as famílias que recebem o auxílio são feitos conforme o orçamento e a necessidades de cada governo.
A despeito da eficiência do Bolsa Família, o combate à pobreza apertou no Brasil, muito por causa da grave recessão econômica. A crise apanhou empregos, reduziu a renda média e muitos brasileiros caíram de classe social. Destaco que não sou contra ação de distribuição de renda e de ampliação de programa que é marca das ações priorizadas nos governos do PT. A fome voltou a assombrar e a mortalidade infantil voltou a crescer. Temos cerca de 13 milhões de desempregados, ansiosos por medidas reais e imediatas, com impactos positivos e de longo prazo. Se não forem tomadas medidas mais eficazes para a geração de renda e emprego, a cada ano mais pessoas serão enquadradas no programa. Sozinho o 13º não irá gerar empregos duradouros em nossa economia.
De um lado, o governo corta recursos para saúde e educação, além da própria assistência social. De outro, toma medidas populistas. Ao mesmo tempo em que o governo anuncia como ação o investimento com o Bolsa Família, apoia o perdão da dívida do agronegócio. Defendemos política mais eficaz e de equilíbrio das contas públicas.

Françoise Iatski de Lima é mestre em desenvolvimento econômico e professora da Universidade Positivo.

Palavra do Leitor

Socorro!
Está ficando desesperador ler todos os dias sobre as besteiras feitas pelo presidente Bolsonaro! Despreparado. Perdido. E tem o descaramento de xingar os manifestantes de ‘idiotas úteis’ e ‘imbecis’! Esses ‘idiotas úteis’ são nossa esperança para tirar este presidente inútil. Cadê os manifestantes das panelas, do pato, das camisetas do Brasil? Sem noção. Volta, Lula! Logo! Depressa!
Armando Silva Lopes
Diadema

Governo inútil
Como será que estarão eleitores do ‘Bozo’ após a reportagem neste Diário (Setecidades, dia 6)</CF> que informa do corte de R$ 16 milhões à UFABC? Para governo ruim como o do ‘Bozo’, quanto mais ignorante a população, melhor. Mas ainda bem que não faltaram R$ 40 milhões a cada um dos deputados para aprovação do texto da reforma da Previdência. Devem estar envergonhados e achar positivo perder a aposentadoria e não investir em educação. Já são mais de 100 dias só fazendo o que não presta, complicando ainda mais a já sofrida vida do trabalhador.
Alberto de Souza e Silva
Diadema

Estacionamento
Passo todos os dias em frente ao estacionamento localizado ao lado da agência central dos Correios, no Paço de Santo André, e a cada dia vejo mais automóveis ali estacionados, fato que causa transtorno aos pedestres. Acredito que tal área não pertença à Zona Azul (apesar de crer que seja espaço público), pois não há parquímetros. Se for área particular, não há nenhuma placa (nome do estacionamento, preços etc), tão somente um ‘funcionário’ na entrada, localizada na Avenida Portugal. Peço esclarecimentos.
José Fernando de Assis Moura
São Bernardo

Samu
Precisei dos valiosos préstimos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Diadema, para atender emergência, porque, infelizmente, o quadro clínico do meu filho se agravou. O socorrista Marcos e o enfermeiro Sérgio foram muito atenciosos e ágeis e ficaram preocupados comigo, porque eu tremia muito. Liguei para o Samu às 13h38 e às 13h45 os bem preparados agentes de saúde chegaram. Meu filho foi avaliado, no setor de emergência, e ficaria internado. Ouço muitas críticas da população com relação ao atendimento do nosocômio municipal, mas sempre fui bem atendido quando precisei de atendimento emergencial. Os cuidados médicos foram prestados, agora vai depender da reação do organismo do meu filho primogênito, para seu restabelecimento.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Manifestantes
Onde estavam os manifestantes de ontem em 2015, quando a Dilma Pátria Educadora (sic) fez corte de R$ 10,5 bilhões no Ministério da Educação e ninguém foi para as ruas? As esquerdas são de descaramento sem limite!
Tânia Tavares
Capital

Maior participação
O governo Bolsonaro a cada dia mostra divergências entre integrantes dos vários organismos, que, inclusive, motivaram espécie de desabafo do ministro Paulo Guedes, afirmando que o Brasil está no fundo do poço (Política, ontem). Deixando o parlamentarismo de lado, cabe indagação: o empresariado e os executivos municipais e estaduais precisam discutir projetos que atinjam a área social, como as habitações sociais. Algumas siderúrgicas inovaram, construindo moradias com estrutura de aço. É mais emprego nessas empresas, ganha também o construtor em cada região, mais empregos e, sobretudo, atende ao objetivo maior, que é a moradia. Temos de ampliar a participação, para mostrar que a sociedade pode e deve ajudar e não apenas ficar esperando.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)
 




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