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Mercado do e-book fecha o ano em crescimento
27/12/2010 | 07:44
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Foi o ano do livro digital. Ao menos na teoria, estatísticas divulgadas em novembro apontaram que apenas 7% dos adultos acostumados a utilizar a internet no mundo leram um livro digital. Mesmo assim, o mercado de venda dos chamados e-books deve fechar em US$ 966 milhões neste fim de ano. Até 2015, serão US$ 3 bilhões em vendas por ano.

"Há menos condenação e desalento agora", atestou Peter Ginna, diretor da Bloomsbury Press, braço norte-americano da britânica Bloomsbury. "A maioria dos editores teve grandes ganhos com livros eletrônicos neste ano, em detrimento de uma ligeira queda na venda das obras em papel."

Os números foram realmente animadores. Em julho, a Amazon.com, uma das maiores livrarias virtuais do mundo, garantiu que já vendia mais livros digitais que em papel. Segundo dados da empresa, no segundo trimestre de 2010, para cada 100 livros impressos, a livraria vendeu 143 livros digitais. O auge aconteceu em junho, quando foram vendidos 180 obras digitais para cada 100 impressos. A euforia, no entanto, é localizada, pois as cifras se referem ao mercado norte-americano.

No Brasil, as editoras adotaram a cautela, preferindo descobrir primeiro o rumo do vento para então içar velas. Em junho, seis delas (Objetiva, Record, Sextante, Intrínseca, Rocco e Planeta) se uniram para criar a DLD (Distribuidora de Livros Digitais), uma empresa de fornecimento de conteúdo específico para e-readers, com previsão de faturamento de até R$ 12 milhões até o fim de 2011.

As negociações começaram no final de 2009 e a DLD só surgiu depois de o grupo avaliar os tropeços sofridos pelas colegas norte-americanas, especialmente com pirataria (as brasileiras utilizam tecnologia adequada) e restrições comerciais.




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