Política Titulo LIDERANÇA
Com senador, Psol faz ato regional

Em São Caetano, Randolfe Rodrigues é tratado como 'sol' por socialistas

Por Caroline Ropero
Do Diário do Grande ABC
17/08/2012 | 07:09
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O Psol realizou ato regional ontem com a participação do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), que foi chamado de "sol do partido" pelo prefeiturável de São Caetano Fernando Turco (Psol), a fim de evitar comparações com o PT, que tem a estrela como símbolo. A visita do congressista objetiva inflar as candidaturas a prefeito dos correligionários da região Marcelo Reina (Santo André), Aldo Santos (São Bernardo), José Silva (Mauá) e Turco.

Durante a atividade, Randolfe defendeu as chapas socialistas e pregou discurso contrário ao bipartidarismo. "O Brasil não pode ser condenado a uma polarização entre vermelhos e azuis, entre PSDB e PT, como se toda a vida na política fosse isso."

Ao regionalizar o discurso, afirmou que não são apenas as prefeituras que precisam do partido no comando. "As câmaras do Grande ABC são monótonas sem representantes do Psol", afirmou.

Durante a reunião, o socialista contou que os parlamentares do Psol estiveram entre os melhores do País no prêmio Congresso em Foco. "Isso é motivo de muita honra e responsabilidade. Ao mesmo tempo, nós não gostaríamos de estar sozinhos. O ideal seria que todo parlamentar cumprisse seu dever de legislar, representar e fiscalizar."

Teve reclamação até da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), por aderir à privatização. "A maioria dos brasileiros votou nela porque dizia que privatizar era coisa de tucano", salientou o senador.

Para Marcelo Reina, a atitude dos petistas nos últimos anos mostra que não têm a mesma ideologia de antes. "O PT assumiu que é de direita", criticou, colocando o Psol como única opção de esquerda.

MENSALÃO

Questionado sobre o Mensalão, em julgamento no STF (Superior Tribunal Federal), em Brasília, Randolfe Rodrigues afirmou que prefere confiar que a justiça será feita. "Tenho sempre que acreditar nas instituições democráticas do nosso País." No entanto, confessou que não aceita a alegação de que o que aconteceu foi crime menor. "Os elementos que a Procuradoria-Geral da República tem são muito fortes. Ao meu entender, é um dos mais graves crimes contra a República brasileira", concluiu, sobre suposta compra de votos parlamentares por parte do governo federal, em 2005.




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