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Chilli Beans é investigada pela polícia
Por Artur Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
17/08/2007 | 07:00
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A Polícia Civil de Santo André investiga a maior rede de lojas de óculos do País, a Chilli Beans, por associação com o tráfico de drogas. A suspeita é de que a empresa patrocine rave (festas de música eletrônica), sem alvará, onde ocorre a venda, principalmente, de ecstasy.

“O que queremos saber é até que ponto a Chilli Beans está relacionada com a rave e se lucra com a venda de entorpecentes”, afirma o delegado Marcelo Bianchi, da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes).

Tudo começou após o fechamento de uma rave sem alvará no bairro IV Divisão, em Ribeirão Pires, no último dia 6. A festa, onde foi constatado o tráfico de ecstasy, começou na noite de sexta-feira e acabou no domingo.

Segundo o delegado Bianchi, o organizador, Diego Barbosa Guimarães, 19 anos, disse que a Chilli Beans era parceira no evento, embora não tenha esclarecido o grau da parceria. Oficialmente, a empresa só foi ponto de venda de ingressos.

BATIDA

Na manhã de ontem, investigadores cumpriram mandado de busca em um escritório da rede, em Santana do Parnaíba, Região Metropolitana de São Paulo. O objetivo era encontrar documentos que vinculassem Diego à Chilli Beans.

“Tentamos achar provas de que ele era laranja da empresa”, diz o delegado Bianchi. Para ele, o rapaz não teria dinheiro para custear uma festa de R$ 46 mil, que reuniu cerca de 3.000 pessoas. A reportagem foi à casa de Diego na tarde de ontem, porém, ele não estava.

O próximo passo da investigação, segundo o delegado, será a quebra de sigilo telefônico e bancário de Diego e da diretoria da Chilli Beans, entre eles, o diretor superintendente Caito Maia.

Os documentos apreendidos no escritório da empresa devem ser encaminhados à perícia e ao Fórum de Ribeirão Pires. O responsável pelo local, Fabio Taddei, 26 anos, disse que lá é feita apenas a administração das franquias da marca.

O rapaz, que foi um dos participantes da última edição de O Aprendiz, da Rede Record, negou envolvimento da rede com venda de drogas.



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