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Brasil fecha Jogos Olímpicos com o melhor desempenho da história

Além de subir 21 vezes no pódio e superar a classificação da Rio-2016, País celebra também fatos inéditos conseguidos nas disputas em Tóquio

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
09/08/2021 | 00:01
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Divulgação/ Gaspar Nóbrega/ COB


A Olimpíada de Tóquio será inesquecível para o brasileiro por diversas razões. Além das primeiras medalhas da história no skate e no surfe, esportes extremamente difundidos na nossa sociedade, o País viu o surgimento de novos ídolos como a ginasta Rebeca Andrade e a consolidação de outros, como o canoísta Isaquias Queiroz e as velejadoras, agora bicampeãs olímpicas, Martine Grael e Kahena Kunze. Coletivamente, o Brasil fez história ao obter o melhor desempenho da história ao terminar na 12ª colocação no quadro de medalhas, um lugar à frente da Rio-2016, resultado de duas medalhas de bronze a mais, o que também garantiu ao País o maior número de pódios de todos os tempos.

A cerimônia de encerramento, ontem, deu aos dirigentes brasileiros a sensação de dever cumprido. “Entregamos o que tínhamos como meta, que era superar a Rio-2016. Estar em 12° lugar, numa competição com 206 países, é um índice importante. Tenho convicção que o trabalho foi feito com gosto, vontade e determinação. Estamos satisfeitos com o resultado”, comentou o presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Paulo Wanderley.

Tóquio também vai marcar pelo ineditismo. Rebeca Andrade foi a primeira mulher brasileira a subir duas vezes no pódio em uma mesma Olimpíada (foi ouro no salto e prata no individual geral). A skatista Rayssa Leal, 13 anos, se tornou a medalhista mais jovem da história olímpica do Brasil e a mais nova do mundo desde 1936. Ela foi prata na prova do street. O tênis, com a dupla formada por Luísa Stefani e Laura Pigossi, trouxe o bronze, primeira medalha olímpica da história da modalidade para o Brasil. No total, 13 modalidades diferentes medalharam para o País, outra marca inédita.

O custo da Missão Tóquio 2020 ultrapassou R$ 46 milhões e as premiações pelas medalhas será de R$ 4,6 milhões. “Nossa preparação começou em 2013, com custo aproximado de R$ 65 milhões, sendo R$ 46 milhões esse ano”, revelou o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, que celebrou o fato de não ter tido nenhum caso de Covid na delegação brasileira.

E que venha 2024, afinal, Paris é logo ali.  




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