Política Titulo Menor que o do dia 21
Sto.André volta a ter protesto contra aumento do IPTU

Em ato tímido convocado por MBL, moradores pedem revogação do reajuste da Planta Genérica

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
29/01/2018 | 07:00
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Em ato tímido convocado pelo MBL (Movimento Brasil Livre) de Santo André, grupo de moradores do município voltou a protestar, ontem, contra o aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) na cidade.

Segundo os organizadores, cerca de 220 pessoas participaram do ato. O primeiro protesto ocorreu no dia 21 e contabilizou aproximadamente 400 participantes, segundo a PM (Polícia Militar).

Diferentemente da semana passada, quando os manifestantes seguiram em passeata até a casa do prefeito Paulo Serra (PSDB), o grupo, desta vez, se concentrou no Paço, e contou com suporte de uma Kombi, estacionada na Avenida Portugal, munida com microfone e caixas de som.

Um dos líderes do MBL em Santo André, Márcio Colombo foi um dos que discursou contra o que considera “lei do aumentão”, em referência à lei municipal que autorizou o reajuste da PGV (Planta Genérica de Valores), que dá base para o cálculo dos carnês do IPTU. “Ficou claro que tem muita coisa errada nesses aumentos. A gente entende que mesmo com essa comissão (criada pelo Paço para analisar possíveis aumentos abusivos), pelo número de demanda, não vai haver tempo razoável para que todos tenham o IPTU revisado. Será mais prático revogar a lei e promover a correção da inflação (para aplicar o tributo). E, depois, estabelecer grupo focado em fazer revisão adequada, debatida no ano que vem, e que não permita distorções nem injustiças”, defende Colombo.

Sobre a redução do número de manifestantes, o integrante do MBL andreense atribuiu ao feriado prolongado na Capital – o aniversário da cidade paulistana foi comemorado na quinta-feira – e também à “disposição de outros grupos” que, segundo ele, dispararam mensagens pelas redes sociais desmobilizando os moradores.

Na semana passada, o aumento do IPTU na cidade mobilizou a Câmara – há pedido de instauração de CPI – e o próprio prefeito a admitirem a revisão do imposto. Os protestantes, porém, querem a revogação do reajuste da PGV.

Segundo Colombo, novo protesto contra os aumentos foi convocado para o domingo. 




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