Setecidades Titulo Diadema
Semáforos complicam a vida de pedestres

Demora na abertura e pouco tempo de permanência são principais reclamações

Matheus Angioleto
Especial para o Diário
16/08/2017 | 07:00
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 A falta de paciência aliada à pressa motivam pedestres a atravessar a Avenida Piraporinha, em Diadema, em meio aos veículos e motos. Devido à demora da abertura do semáforo aos pedestres, quem deseja entrar no trólebus ou simplesmente chegar ao outro lado tem de se arriscar.

O problema, que persiste pelo menos desde o ano passado, tem outro agravante. O sinal verde para quem tenta atravessar a avenida fica aberto por pouco tempo. Na altura dos números 1.074 e 1.144, por exemplo, são aproximadamente dez segundos, tempo considerado curto por quem tem problemas de locomoção, como o comerciante José Bosco do Nascimento, 61 anos, que utiliza bengala para andar.

“Ele fecha e abre rapidamente para os carros, e demora para ficar verde para nós, tanto que já fiquei de dez a 15 minutos esperando. Para atravessar é um sacrifício. Uns e outros se arriscam porque têm saúde nas pernas. Como eu ando de bengala, espero a boa vontade deles, porque tem vez que eu não chego nem na guia e já abre para os carros”, afirma. “Para quem tem deficiência deveria ser pelo menos 40 segundos, aí estava bom.”

O jornaleiro Marcos Roberto de Souza, 30, cujo comércio fica em frente a uma das faixas, contou que houve morte no ano passado, além de atropelamentos a ciclistas e pedestres. Ele critica também a falta de medidas da administração, que “deveria tomar atitude e colocar radar”.

A Prefeitura de Diadema não se pronunciou.

 




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