Apesar de tudo, a diretoria já se mostra apreensiva quanto à falta de segurança do público. O vice-presidente de futebol Antônio Roque Citadini apelou aos organizadores do campeonato e à Polícia Militar para que fiquem atentos ao problema da superlotação, que oferece riscos previsíveis. Citadini afirmou que a distribuição da torcida nas arquibancadas ocorre de maneira equivocada. O dirigente disse que teme episódios semelhantes ao registrado na final da Copa João Havelange, em São Januário, entre Vasco e São Caetano. Um dos setores do estádio desabou e feriu muitas pessoas. “Queremos que destinem espaços maiores aos nossos torcedores”, disse.

O vice de futebol do Corinthians recorre ao argumento de que a Fiel é, de um modo geral, sempre maioria nos jogos mais importantes. Citou aquilo que aconteceu diante do Botafogo, domingo, em Ribeirão Preto. “Quase esmagaram nossa torcida”. Ele disse que reservaram a metade da capacidade do estádio aos visitantes, mas faltou mais espaço para que fossem evitados atropelos. “Lá, havia 70% de corintianos. É um fenômeno que se verifica nos demais lugares em que atuamos”.

O Corinthians enfrenta o União São João, domingo, no Pacaembu. No dia 29, encerra a primeira fase do Paulistão contra o São Paulo.

Os jogadores tiveram folga segunda-feira e se reapresentam esta terça-feira à tarde. Apenas Muler, recém-contratado, esteve no Parque São Jorge. Correu em volta do gramado e submeteu-se a trabalhos de musculação. O clube ainda não havia conseguido a liberação do jogador para escalá-lo no Estadual. No entanto, poderá utilizá-lo na Copa do Brasil.

O médico Joaquim Grava confirmou a cirurgia de Luizão para esta quarta-feira, no hospital São Luiz. O atacante, que permanecerá nove meses inativo, rompeu o ligamento cruzado anterior e o menisco lateral do joelho direito no clássico diante da Portuguesa.