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Informática é profissão do presente e do futuro
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
12/08/2011 | 07:23
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Se há uma profissão que tem a cara do futuro, com certeza é aquela ligada à área de informática. Com a presença dos computadores em quase todos os lugares, da padaria da esquina à Nasa (agência aeroespacial dos Estados Unidos), o profissional se torna cada vez mais requisitado pelo mercado.

Segundo analistas em recursos humanos, a previsão é que, no ano que vem, faltem no País cerca de 200 mil trabalhadores na área da informática, déficit provocado principalmente pelo avanço do mercado digital.

Prova disso é que mesmo recém-formados conseguem boas oportunidades, caso de Vinicius Henrique de Freitas, 22 anos, que estudou Sistemas de Informação. Ele trabalha com desenvolvimento de softwares (programas) educacionais para escolas do Brasil e do Exterior.

"O carro-chefe da empresa é um software de autoria, ou seja, que permite aos alunos criar apresentações de slides, sites, jogos e arquivos em flash", explicou.

A curiosidade está presente em todo bom profissional ligado à área. Vinicius descobriu o computador ainda na infância e, desde então, a máquina se tornou seu principal companheiro. "Sempre passei muito tempo fuçando, tanto nos programas quanto na parte física do computador." Profissionais da área tem salário inicial de cerca de R$ 2.000.

E não é só no nível superior que a informática garante bons ganhos. Técnicos em informática com experiência de mercado chegam a ganhar até R$ 4.000.

Atualização

O profissional que escolhe carreiras ligadas à informática tem como desafio a necessidade de atualização constante. A tecnologia avança rápido, e o que é considerado novidade hoje pode se tornar obsoleto amanhã. A opinião é do especialista em Ciências da Computação Ramires Dias Júnior, 50. "Certificações, especializações ou uma pós-graduação ajudam na colocação em grandes empresas e a ter um bom retorno salarial", destacou. Um analista de sistemas pode ganhar entre R$ 5.000 e R$ 10 mil, dependendo da especialização.

Dias sempre soube que queria ser cientista, mas demorou até encontrar uma profissão. Cursou um ano de biologia e viu que não era o que queria. Partiu então para a engenharia elétrica, até perceber que também não era o que queria. "Foi quando me apaixonei pela informática e consegui pagar pelo curso de ciências da computação".

Quando concluiu o curso, em 2001, Dias trabalhava em um grande empresa de engenharia do governo estadual. Conseguiu ser promovido para a área de tecnologia da informação menos de um ano após terminar a graduação. Após quase dez anos na profissão e na mesma empresa, é responsável pela constante busca de novas tecnologias, junto a uma equipe de dez pessoas, entre analistas, programadores e estagiários sob seu comando.

Para Dias, toda profissão relacionada à informática pode ser considerada como do presente e do futuro. "Não consigo imaginar nenhuma evolução do ser humano que não esteja relacionada a isso, seja qual for a área de atuação."




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