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Palavra do leitor
Nova era da educação para o Brasil
Por Do Diário do Grande ABC
23/10/2019 | 11:27
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Há sete anos, quando assumi a direção do Colégio Anchieta, já conseguia ver que o modo como as escolas preparavam os jovens estava muito defasado. No mundo, desde o início deste século, já víamos mudanças radicais nas metodologias educacionais acontecendo. Diversos países, como Estados Unidos, Finlândia e Austrália, já apresentavam movimento forte de educadores, políticos, empresários, comprometidos em mudar a maneira de educar os jovens. Era perceptível ver que as mudanças radicais na tecnologia estavam provocando também mudanças comportamentais nas crianças. 

Era perceptível ver que se países, entidades educacionais e até mesmo famílias não adotassem maneiras diferentes de lidar com esta realidade, geração inteira de jovens seria deixada para trás, perdendo competitividade e, com isso, futuro melhor. 

Temos hoje uma das maiores taxas de desemprego existentes, ao qual é ainda maior para jovens recém-formados. Mais de 40% deles não acham empregos. Por outro lado, a procura por jovens que dominam tecnologia nunca foi tão grande. Empresas estão fazendo fila para buscar esse profissional. O fato é que a escola tem que começar a levar as novas habilidades técnicas e emocionais para a sala de aula. 

A escola precisa mudar, e as mudanças na era do 4.0 são rápidas e repentinas. Essa mudança transformará a escola e a interação das famílias, criando maneira diferente de se educar. 

A escola deve preparar seus professores para que os mesmos tenham liberdade e adotem metodologias ativas diferentes em sala de aula. As famílias têm que participar junto com os educadores, focando na interação ativa, no processo de aprendizagem das crianças e jovens. 

Hoje vemos essa mudança em muitas escolas. Surge a nova educação, onde temas como empreendedorismo e educação financeira são abordados de maneira estratégica. Espaços onde a criatividade do aluno é fomentada começam a aparecer em diversas escolas. Laboratórios de informática estão se tornando lugares onde ensinamos aos alunos codificação e programação. 

O aluno tem que fazer ‘coisas’, e por meio disso aprender. Nos próximos anos, alunos poderão escolher eletivas que foquem em determinadas áreas. Isso já é lei, e cabe a nós, como escolas, nos prepararmos. 

Sim, o Brasil está atrasado nessa revolução educacional. Porém, como sempre acontece, esse é mais um de nossos ‘gigantes adormecidos’ e estamos, finalmente, acordando. Essa mudança, diferentemente de muitas outras, é da educação. Não depende de mais ninguém que não seja de nós mesmos. Por isso, eu acredito nela!

Marco Gregori é CEO da Rede VIAe e mantenedor do Colégio Anchieta.

Cumplicidade

Define-se cumplicidade como a conivência em algum ato ilegal. Quem desempenha o papel de cúmplice tem conhecimento ou participação no delito cometido, podendo responder criminalmente por isso. Exemplificando: se a pessoa desonesta entra em uma sala onde se encontram cinco pessoas honestas e ninguém sai, naquela sala teremos seis desonestos. Que isso sirva de reflexão para aqueles que apoiam e defendem as quadrilhas que há mais de 30 anos vêm saqueando nosso País.

Vanderlei A. Retondo

Santo André

Duvido!

Se criminosos e corruptos contumazes presos não fossem ricos e políticos famosos e influentes, o STF (Supremo Tribunal Federal) aceitaria discutir, ‘re-re-rediscutir’ a prisão em segunda instância? Duvido! Ver o STF novamente se reunindo para julgar se bandidos que roubaram bilhões dos cofres públicos devem ou não ficar livres é de estarrecer. Triste da Nação que tem Suprema Corte de Justiça com grande parte do seu colegiado que defende ladravazes disfarçados de ‘homens públicos’. Como é possível evoluir em todos os sentidos, de maneira estável, a Nação que é governada em todos os níveis por corruptos, com a conivência de grande parte do Poder Judiciário, em todas as instâncias? Nunca! 

Francisco Emídio Carneiro

São Bernardo

Campo Grande

Muito triste o posicionamento do Centro Logístico Campo Grande nesta Palavra do Leitor (Resposta, dia 19). Grupo desesperado, que já não consegue defender sua falsa causa e que está ameaçado de perder seus vencimentos como empreendedor com o empreendimento paralisado, tem optado por atacar pessoalmente a figura do doutor Virgílio Alcides de Farias. Virgílio, um pernambucano à frente de seu tempo, luta há 34 anos pela Mata Atlântica e pela Represa Billings. Continua com a mesma vida humilde e simples de quando chegou a São Paulo, em 1975, trabalhando gratuitamente por estas e muitas causas ambientais, usando o direito para defender um bem comum e não para enriquecer. Não faz ilações, se atém às leis, à Justiça e às suas decisões. Baixaram o nível. Nós, dos movimentos que ele representa e atua, seguiremos pautados pela moral e pela ética e continuaremos a atacar o empreendimento, o qual somos contra, pelo bem de Santo André, e não pessoas. 

Raquel Fernandez Varela

Santo André

Pressão

Por que o STF sofre pressão da população sobre “prisão em segunda instância”? Basta lembrarmos do Maluf. Roubou São Paulo como governador e prefeito, foram coletadas provas até no Exterior, mas quando foi julgada no STF a última instância, já estava tão velhinho que hoje curte prisão no aconchego do seu lar. Mas o Brasil de antes e depois da Operação Lava Jato não aceita mais. 

Beatriz Campos

Capital

Resposta

A Igreja Batista Água Viva de Mauá e seus dirigentes pastores José Silvio Galli e Fernando Lojudici ainda não foram citados da ação civil pública (Setecidades, ontem). Sendo citados, analisarão o conteúdo e documentos que a instruem, assim como a decisão liminar concedida. Todavia, esclarecem que continuarão colaborando com o Ministério Público e Poder Judiciário para esclarecimentos e solução dos fatos. A igreja e seus dirigentes jamais, jamais mesmo, agiram com dolo ou culpa. Contratou com empresa especializada na área de construção imobiliária, restando a cargo desta toda a formalização do projeto e registro deste no cartório de imóveis. Em manifestações no inquérito civil para apuração dos fatos, o Condomínio Clube Cidade de Deus e seu sócio assumiram a obrigação de devolver aos aquierentes valores recebidos. Esclarece que as medidas judiciais de distrato com o Condomínio Clube Cidade de Deus e seus sócios já estão sendo adotadas em razão do descumprimento da legalidade envolvendo as obrigações que assumiu.

Igreja Batista Água Viva de Mauá

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