Economia Titulo Varejo
Vendas de supermercados crescem em setembro
Tauana Marin
Com AE
30/10/2009 | 07:00
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As vendas reais no setor supermercadista subiram 6% em setembro em relação ao mesmo mês de 2008, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Na comparação com agosto, as vendas tiveram queda de 4%, enquanto que no acumulado dos nove primeiros meses do ano, o indicador registra valorização de 5,37%, sobre igual período de 2008. Os números estão deflacionados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo, medido pela Abras e GFK, registrou desvalorização de 0,35% em setembro na comparação com agosto, para R$ 259,33. Já em relação a setembro de 2008, houve alta de 2,91%.

Os produtos da cesta que registraram as maiores altas em setembro ante agosto foram sal (8,3%), batata (7,1%) e açúcar (7,2%). As maiores quedas foram frango congelado (7,4%), leite longa vida (5,4%) e creme dental (4,4%).

De acordo com a Abras, o fechamento das vendas até setembro, com alta de 5,37%, somadas as perspectivas macroeconômicas positivas e de festas de fim ano favorecem a possibilidade de fechar o último trimestre com bons índices de vendas.

Preço da cesta básica na região tem aumento de 0,93%

De uma semana para outra, o custo médio da cesta básica no Grande ABC registrou alta de 0,93%, passando de R$ 318,23 para R$ 321,19 - aumento de R$ 2,96.

Segundo o levantamento da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), dos 34 produtos pesquisados, 16 registraram altas, enquanto 14 apresentaram queda e 4 não tiveram alteração.

O vilão da semana foi novamente o setor de hortigranjeiros, que apresentou alta de 5,70%. O quilo da cebola, por exemplo, teve acréscimo de 15,14% e a unidade do alface, de 10,81%.

Outro alimento fortemente presente na mesa dos brasileiros, o feijão, também encareceu nesta semana. O quilo do grão teve reajuste de 3,70%, custando na média R$ 1,96.

Os valores verificados do leite também tiveram alta de 1,40%, e registraram preços médios de R$ 1,45 o litro.

Na contramão, o preço do arroz apresentou queda de 0,80%, passando a custar R$ 7,48 o pacote de 5 quilos, em média.




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