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Grêmio ouve Sto.André mas não tem pressa em definir parceiro
Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
16/09/2009 | 07:00
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Está nas mãos do Mauaense. Depois de o São Bernardo apresentar proposta para uma parceira com o clube de Mauá, ontem foi a vez do Santo André ter um primeiro encontro com os dirigentes do Grêmio e iniciar as conversas para estreitar relações. Ao fim das conversas, o que pôde-se notar foi satisfação de ambas as partes.

"Foi uma reunião boa e pudemos ter as impressões sobre o plano do Ronan (Maria Pinto, presidente da Gestão Empresarial do Ramalhão) sobre o futebol do Grande ABC", completou o presidente do Grêmio Mauaense, Joaquim Antônio Ferreira Neto, que participou do encontro ao lado do presidente licenciado, Chico do Judô, e do técnico Zé Maria. Já pelo lado andreense, o vice Romualdo Magro Júnior também esteve presente. "A proposta, porém, fica para uma segunda etapa", emendou Neto.

De acordo com o presidente do clube de Mauá, será uma decisão de toda a diretoria ser parceiro de Santo André ou São Bernardo. "Vamos conversar com todos os dirigentes para ver o que tem de melhor. Não há necessidade de pressa. O que vai pesar na escolha é o projeto a médio e longo prazo, para que possamos pensar em acesso e galgar voos mais altos", explicou.

De acordo com Romualdo Júnior, o encontro também foi positivo para o Ramalhão e deixou claro que em nenhum momento o clube teve intenção de atravessar o São Bernardo. "Como já houve um namoro lá atrás, deixamos a conversa para um momento mais apropriado, porque já acabou a participação na Segunda Divisão (Paulista). Sabemos das conversas deles com o São Bernardo, mas deixamos claro que o que for melhor para o Grêmio, independentemente da escolha, o nosso desejo é que haja um Mauaense forte, sem as dificuldades sofridas neste ano", disse o dirigente andreense.

Outro ponto que Romualdo destacou é que o fato de as Prefeituras de São Bernardo e Mauá serem administradas pelo mesmo partido (PT) seja algo em benefício do Tigre.

"Isso não nos preocupa. Não achamos que o que pode impedir a parceria conosco seja o fato de a administração de Mauá estar mais afinada politicamente com o São Bernardo. O Santo André não é bandeira política, mas uma empresa que gere o futebol e quer o melhor para o Mauaense. E mesmo que eles fechem com o São Bernardo, estamos à disposição para o que precisarem", concluiu Magro Júnior.




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